quarta-feira, setembro 30, 2009
Interese coletivo X interesse individual
Retorno ao tema pela simples constatação de que locais de especial interesse turístico, visual, cultural de Ilhéus estão sendo ocupados por particulares. Conheço os mecanismos e reconheço a dificuldade de fiscalizar, punir, demolir... Mas sempre é bom alertar e gritar, se for o caso.
Nas fotos, uma construção logo abaixo do plano inclinado, de frente à Baía do Pontal, cresce e sobrepõe-se à paisagem. É justo? Um terreno tão inclinado deveria ser APP (Área de Preservação Permanente), pelo ambiente e pela segurança. Quem assume as despesas de socorrer, remover, tratar vítimas de deslizamentos?
terça-feira, setembro 29, 2009
17 repetições!
O livro "A Fonte da Juventude" indica que o objetivo é chegar a 21 repetições de cada um dos 5 exercícios chamados "Ritos Tibetanos". Deve-se iniciar com 3 repetições diárias e, ao final de 4 semanas, acrescentar 2 repetições a cada semana. Até chegar a 21.
Fiquei empacado quando cheguei a 15. Fazendo de forma correta, cansa, acelera o coração, alonga e ativa músculos de forma impressionante... Esta semana comecei a fazer 17 repetições! Já fazia mais de um mês que 15 era meu limite.
Insisto que é um excelente exercício. Veja ao lado o link para minhas postagens sobre esse tema e conheça os detalhes. Depois, conte tudo!
Na foto, o passo-a-passo do segundo exercício.
Fiquei empacado quando cheguei a 15. Fazendo de forma correta, cansa, acelera o coração, alonga e ativa músculos de forma impressionante... Esta semana comecei a fazer 17 repetições! Já fazia mais de um mês que 15 era meu limite.
Insisto que é um excelente exercício. Veja ao lado o link para minhas postagens sobre esse tema e conheça os detalhes. Depois, conte tudo!
Na foto, o passo-a-passo do segundo exercício.
segunda-feira, setembro 28, 2009
domingo, setembro 27, 2009
27 de setembro, Dia Mundial do Coração
Doenças cardíacas são a maior causa de mortes em todo o mundo. A World Heart Federation (WHF) -Federação Internacional do Coração- criou, em 2000, O Dia Mundial do Coração e em 2009 o tema da campanha é Work with Heart, trabalho com o coração.
A proposta é que as empresas motivem seus funcionários a incorporar hábitos saudáveis no dia-a-dia e, assim, reduzir índices de doenças do coração e infartos. Milhões de anos produtivos são perdidos anualmente por causa de doenças cardiovasculares e este é um desafio significativo no sistema econômico mundial, especialmente em períodos de crise financeira. O Forum Econômico Mundial reconheceu a importância da saúde do funcionário para qualquer empresa atingir seus objetivos. Perde-se com queda de produtividade individual, pelas licenças médicas, pelo abalo emocional de quem possui parentes cardíacos, pelo custo social -repassado às empresas através dos impostos- dos exames, consultas e internações...
No dia 10 passado, ao iniciar a divulgação da campanha, a WHF lançou o livro Eat for Goals (Coma pelos Gols), para crianças entre 5 e 11 anos que praticam futebol. É uma iniciativa para transmitir uma mensagem simples, a de que uma vida sadia tem como base uma alimentação saudável. A fundação deixa claro que é um alerta para um crescente problema infantil grave, a obesidade.
Reflita e valorize o funcionário que se mantém ativo. Valorize a empresa que incentiva o esporte e a prática de atividades físicas. Divulgue a importância de atitudes concretas nesta direção!
Será que haverá um dia em que empresas de qualquer porte e headhunters irão procurar por candidatos a funcionários nas academias e nos clubes?!
O vídeo abaixo é uma peça da campanha deste ano. Vale a pena assistir!
sexta-feira, setembro 25, 2009
Drang = Ânsia
Freud. De novo. Em artigo no Estadão de domingo passado, Luiz Hanns afirmou que Sigmund volta com tudo. Nos anos 80 e 90, segundo ele, houve um fenômeno nos EUA chamado de Freudbashing, traduzido como "malhar o Freud". Mas neurocientistas têm relido e valorizado suas teorias. Na Europa e Estados Unidos já se observa a oferta de psicanálise nos serviços públicos de saúde.
Um dos motivos para a nova onda freudiana, segundo Hanns, é a análise das traduções de sua obra. Escrevia em alemão e, a princípio, era traduzido primeiramente para o inglês e, daí, para outros idiomas. Desde a Bíblia ouvimos sobre "pecados" de tradutores, mas uma expressão usada por Freud desperta especial interesse: "Drang".
Drang foi o nome do que Freud chamou de "o cerne dinâmico do instinto, da pulsão". Foi traduzido por um termo mais popular: pressão (pressure, pousée, presión). Só que em português há um análogo a drang: "ânsia". Seria a descrição de um desconforto físico crescente e cria duas conexões, a física -sofrimento- e a psíquica -a representação mental de objetos de alívio-. Sofrimento e prazer.
O interessante desse fato é que ânsia é a origem da usual "ansiedade". Sim, esta que povoa nosso planeta e nossa raça, cotidianamente. A ansiedade é "uma pressão" e uma expectativa de um elemento "libertador", o alívio. Sempre afirmei que a chave inicial para lidar com estresse é criar "uma luz no fim do túnel".
-A situação está ruim? Sua rotina é estressante? Seu trabalho não tem nada a ver com sua verdadeira vocação? A sugestão é visualizar e planejar uma "virada", reconhecer que dificilmente será imediata, agir naquela direção de forma tranquila e decidida e, a cada momento de desânimo, olhar para aquela luz, que pode estar se aproximando e tornando-se mais real.
Assim: se você trabalha com vendas e queria, na verdade, trabalhar com crianças, comece a estudar o tema, visite escolas, seja voluntário em creches, mas considere prestar vestibular para psicologia ou pedagogia. Afinal, você precisa de renda -noção de realidade. Esta luz reduzirá a ansiedade e ajudará a aliviar a "pressão" ou a "ânsia"...
Um dos motivos para a nova onda freudiana, segundo Hanns, é a análise das traduções de sua obra. Escrevia em alemão e, a princípio, era traduzido primeiramente para o inglês e, daí, para outros idiomas. Desde a Bíblia ouvimos sobre "pecados" de tradutores, mas uma expressão usada por Freud desperta especial interesse: "Drang".
Drang foi o nome do que Freud chamou de "o cerne dinâmico do instinto, da pulsão". Foi traduzido por um termo mais popular: pressão (pressure, pousée, presión). Só que em português há um análogo a drang: "ânsia". Seria a descrição de um desconforto físico crescente e cria duas conexões, a física -sofrimento- e a psíquica -a representação mental de objetos de alívio-. Sofrimento e prazer.
O interessante desse fato é que ânsia é a origem da usual "ansiedade". Sim, esta que povoa nosso planeta e nossa raça, cotidianamente. A ansiedade é "uma pressão" e uma expectativa de um elemento "libertador", o alívio. Sempre afirmei que a chave inicial para lidar com estresse é criar "uma luz no fim do túnel".
-A situação está ruim? Sua rotina é estressante? Seu trabalho não tem nada a ver com sua verdadeira vocação? A sugestão é visualizar e planejar uma "virada", reconhecer que dificilmente será imediata, agir naquela direção de forma tranquila e decidida e, a cada momento de desânimo, olhar para aquela luz, que pode estar se aproximando e tornando-se mais real.
Assim: se você trabalha com vendas e queria, na verdade, trabalhar com crianças, comece a estudar o tema, visite escolas, seja voluntário em creches, mas considere prestar vestibular para psicologia ou pedagogia. Afinal, você precisa de renda -noção de realidade. Esta luz reduzirá a ansiedade e ajudará a aliviar a "pressão" ou a "ânsia"...
terça-feira, setembro 22, 2009
Realidade X Poder da palavra
Ao final da aula, ela aproximou-se de seu professor.
-Eu não tenho jeito para isso. Não tenho força!
Todos se olharam. Os comentários foram óbvios. "Imagina! Tem jeito, sim!", ou "É só se dedicar!", ou, ainda, "Você vai conseguir". Eu, arrisquei.
-Não precisa de jeito. Não precisa de força. Precisa de auto-estima. Suas frases foram destrutivas. Teu subconsciente ouve, aceita e reforça.
Ela demonstrou que não gostou do comentário. Faz sentido. Não foi um comentário agradável de se ouvir. E retrucou, com parcial razão.
-Eu sou assim. Gosto de ver a realidade, na lata. Não vou ficar floreando quando eu sei, eu percebo, que não tenho jeito e nem força! Eu não acredito nesse negócio de subconsciente!
E já foi saindo, meio apressada, meio não querendo continuar a conversa. Fui um pouco irresponsável e, de um lado concordando e, de outro, discordando, continuei.
-Eu entendo seu ponto de vista. Repetir que somos hábeis não nos fará hábeis, simplesmente. Por outro lado, acreditar que as palavras e os pensamentos podem influenciar nossa vida não é ser ingênuo. Podemos dizer -e pensar-, então, que "tenho sido desajeitada mas, agora, proponho-me a iniciar um processo de reconstruir minhas habilidades, com paciência e serenidade".
Ela parou um pouco. Pensou e fez sinal de que aceitava a argumentação. No entanto, a última palavra precisava ser dela:
-Mas não é tão fácil assim!
-Eu não tenho jeito para isso. Não tenho força!
Todos se olharam. Os comentários foram óbvios. "Imagina! Tem jeito, sim!", ou "É só se dedicar!", ou, ainda, "Você vai conseguir". Eu, arrisquei.
-Não precisa de jeito. Não precisa de força. Precisa de auto-estima. Suas frases foram destrutivas. Teu subconsciente ouve, aceita e reforça.
Ela demonstrou que não gostou do comentário. Faz sentido. Não foi um comentário agradável de se ouvir. E retrucou, com parcial razão.
-Eu sou assim. Gosto de ver a realidade, na lata. Não vou ficar floreando quando eu sei, eu percebo, que não tenho jeito e nem força! Eu não acredito nesse negócio de subconsciente!
E já foi saindo, meio apressada, meio não querendo continuar a conversa. Fui um pouco irresponsável e, de um lado concordando e, de outro, discordando, continuei.
-Eu entendo seu ponto de vista. Repetir que somos hábeis não nos fará hábeis, simplesmente. Por outro lado, acreditar que as palavras e os pensamentos podem influenciar nossa vida não é ser ingênuo. Podemos dizer -e pensar-, então, que "tenho sido desajeitada mas, agora, proponho-me a iniciar um processo de reconstruir minhas habilidades, com paciência e serenidade".
Ela parou um pouco. Pensou e fez sinal de que aceitava a argumentação. No entanto, a última palavra precisava ser dela:
-Mas não é tão fácil assim!
segunda-feira, setembro 21, 2009
Mini-curso aprovado em evento de ecoturismo
Mais um trabalho de nossa autoria aprovado. Desta vez foi uma proposta de mini-curso no evento chamado Congresso Nacional de Ecoturismo e Encontro Interdisciplinar de Ecoturismo em Unidades de Conservação, a ser realizado em novembro na cidade de Vitória, ES. Informações em http://www.ecoturismocapixaba.org.br/conecotur/ecouc2009/.
AVALIAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DE MEIOS DE HOSPEDAGEM COM ÊNFASE EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Resultado esperado
Ao final do mini-curso, espera-se que os participantes compreendam um processo de avaliação socioambiental, estejam capacitados para aplicá-lo em meios de hospedagem de qualquer região do país ou planeta e analisar criticamente os resultados.
Justificativa
Turismo e ecoturismo são atividades econômicas de grande crescimento em todo o mundo. Há vários estudos sobre o impacto –positivo e negativo- de tais atividades sobre comunidades e o meio ambiente. Apesar da polêmica sobre permitir ou não a instalação de meios de hospedagem dentro de áreas protegidas, há uma crescente demanda por instalações que permitam experiência ecoturística e é justamente em Unidades de Conservação –UC– que se encontra o ambiente apropriado. Gestores de UC, ONG, técnicos e representantes de Conselhos Municipais, técnicos de secretarias municipais e estaduais, empreendedores, agências, operadoras, turismólogos, consultores, precisam conhecer o que distingue um meio de hospedagem que, efetivamente, respeita a comunidade local e as condições ambientais de seu entorno. Precisam saber que há uma arquitetura “ecológica” ou bioclimática, em que medidas simples –e muitas vezes de baixo custo- e decisões refletidas nos detalhes arquitetônicos criam diferenciais mercadológicos e reduzem em muito o impacto negativo. Este curso apresenta uma ferramenta prática que permite uma visualização do status socioambiental do meio de hospedagem e de fácil utilização por profissionais de diversas origens.
Resumo
A revisão temática abordará questões como áreas protegidas, arquitetura bioclimática, ecoturismo, turismo sustentável, matriz ponderal e servirá de base para o debate entre os participantes em que se definirão pontuações de cada parâmetro da MASArq – Matriz de Avaliação Socioambiental da Arquitetura. A MASArq será aplicada a pousadas voluntárias locais, a partir de questionários respondidos por seus representantes durante o curso. Os resultados serão tabulados na hora, analisados e confrontados livremente com aqueles obtidos em pesquisa similar no sul da Bahia.
Público-alvo
Estudantes de Turismo e turismólogos; estudantes de Arquitetura e arquitetos; empresários, gerentes e demais colaboradores de meios de hospedagem, agências de turismo e operadoras; consultores e auditores de turismo sustentável; estudantes de Gestão Ambiental e gestores ambientais; gestores de Unidades de Conservação; técnicos, gestores e legisladores públicos (municipais, estaduais e federais); técnicos, consultores e representantes de ONGs, associações, conselhos; editores de guias turísticos.
sábado, setembro 19, 2009
sexta-feira, setembro 18, 2009
Palavra de mãe
"O mal para o outro me atinge, também."
O bem para o outro me alegra, também.
É uma rede. Festejar, também, o sucesso do outro.
O bem para o outro me alegra, também.
É uma rede. Festejar, também, o sucesso do outro.
quinta-feira, setembro 17, 2009
CONHEÇA A OPORTUNIDADE DE PARTICIPAR DE UMA OBRA CULTURAL EM ILHÉUS: O ESPETÁCULO ANUAL DA ESCOLA DE DANÇA TONUS
A Escola de Dança Tonus está em seu quarto ano em Ilhéus. Oferece oportunidades de aprendizado de quatro modalidades: balé clássico, jazz, sapateado e contemporâneo. Seus alunos são crianças, desde 3 anos de idade, adolescentes e adultos. Sua filosofia de trabalho envolve tanto as técnicas específicas de dança, quanto a experiência motora e de conhecimento e controle corporal e, ainda, o amadurecimento emocional e social.
Tem participado regularmente de diversos festivais coreográficos, participou e foi vencedora em competições estaduais e nacionais, foi convidada a participar de inúmeros eventos públicos e particulares, apresentou e teve projetos aprovados em editais da Fundação Cultural da Bahia, criou e montou seus próprios espetáculos e, com tudo isso, participa ativamente da mudança do cenário da dança na região de Ilhéus.
A Escola de Dança Tonus assume sua função social e realiza anualmente espetáculos beneficentes e audições de prospecção de talentos. Mantém, com a mesma intenção, bolsistas integrais e neles investe em treinamento e orientação.
A cada ano a Escola de Dança Tonus torna realidade um espetáculo de encerramento e conclusão, um grande evento artístico que mobiliza professores, funcionários, alunos e suas famílias e amigos, profissionais de suporte e a sociedade como um todo, sempre em busca de superação e melhores resultados.
Em 2006, foi produzido o espetáculo “A Máquina dos Sentimentos”. 2007 foi a vez do “Sucessos do meu País”. Em 2008, o magnífico “Um Novo Olhar sobre o Quebra-Nozes”. Novos paradigmas foram trazidos à dança da região e aumentaram a responsabilidade pelos eventos que se seguiriam.
Chegou o momento de apresentar a criação de 2009. Nos dias 20, 21 e 22 de novembro, às 19 horas, no Teatro Municipal de Ilhéus, a Escola de Dança Tonus apresentará “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. É uma releitura do filme de mesmo título, agora regionalizada e capaz de retratar a trajetória da cultura do cacau no sul da Bahia. Relembra a importância deste fruto para a cultura a economia e a história desta região. E aproveita para firmar conceitos e questionar a prepotência, a gula, a ganância, a arrogância e, por fim, a humildade, que se destaca e se sobrepõe a todas as outras. Um espetáculo instrutivo, educativo, um convite à reflexão para todas as idades!
As apresentações da Tonus transformam-se em um grande encontro das famílias, seus amigos e, ainda, admiradores da boa cultura e das artes. O processo completo envolve quase 100 alunos e bolsistas, 10 professores e monitores, 5 pessoas de apoio, prestadores de serviços (figurino, som, vídeo, arte...), mais de 400 pessoas, entre familiares e amigos dos participantes e um grande público externo. Assim, é, também, uma excelente oportunidade de empresas comunicarem-se com este público, informando produtos, serviços, novidades, ou aumentando o vínculo com seus clientes ao atestar seu interesse pela cultura e por atividades que ajudem a formar gerações. A Escola de Dança Tonus planeja suas apresentações de forma a proporcionar a empresas apoiadoras esta visibilidade. O objetivo é repartir as despesas ou efetivar permutas de forma que todos estejam satisfeitos.
A empresa parceira terá sua logomarca divulgada em todo material publicitário, poderá divulgar seus produtos e serviços nas instalações da Tonus e nos teatro nos dias do evento, com banner, folhetos, stand no foyer, vídeo e, ainda, receberá convites para representantes da empresa. Participe. Indique a um amigo empresário ou profissional liberal. Solicite detalhes por tonus@tonusesporte.com.br .
Tem participado regularmente de diversos festivais coreográficos, participou e foi vencedora em competições estaduais e nacionais, foi convidada a participar de inúmeros eventos públicos e particulares, apresentou e teve projetos aprovados em editais da Fundação Cultural da Bahia, criou e montou seus próprios espetáculos e, com tudo isso, participa ativamente da mudança do cenário da dança na região de Ilhéus.
A Escola de Dança Tonus assume sua função social e realiza anualmente espetáculos beneficentes e audições de prospecção de talentos. Mantém, com a mesma intenção, bolsistas integrais e neles investe em treinamento e orientação.
A cada ano a Escola de Dança Tonus torna realidade um espetáculo de encerramento e conclusão, um grande evento artístico que mobiliza professores, funcionários, alunos e suas famílias e amigos, profissionais de suporte e a sociedade como um todo, sempre em busca de superação e melhores resultados.
Em 2006, foi produzido o espetáculo “A Máquina dos Sentimentos”. 2007 foi a vez do “Sucessos do meu País”. Em 2008, o magnífico “Um Novo Olhar sobre o Quebra-Nozes”. Novos paradigmas foram trazidos à dança da região e aumentaram a responsabilidade pelos eventos que se seguiriam.
Chegou o momento de apresentar a criação de 2009. Nos dias 20, 21 e 22 de novembro, às 19 horas, no Teatro Municipal de Ilhéus, a Escola de Dança Tonus apresentará “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. É uma releitura do filme de mesmo título, agora regionalizada e capaz de retratar a trajetória da cultura do cacau no sul da Bahia. Relembra a importância deste fruto para a cultura a economia e a história desta região. E aproveita para firmar conceitos e questionar a prepotência, a gula, a ganância, a arrogância e, por fim, a humildade, que se destaca e se sobrepõe a todas as outras. Um espetáculo instrutivo, educativo, um convite à reflexão para todas as idades!
As apresentações da Tonus transformam-se em um grande encontro das famílias, seus amigos e, ainda, admiradores da boa cultura e das artes. O processo completo envolve quase 100 alunos e bolsistas, 10 professores e monitores, 5 pessoas de apoio, prestadores de serviços (figurino, som, vídeo, arte...), mais de 400 pessoas, entre familiares e amigos dos participantes e um grande público externo. Assim, é, também, uma excelente oportunidade de empresas comunicarem-se com este público, informando produtos, serviços, novidades, ou aumentando o vínculo com seus clientes ao atestar seu interesse pela cultura e por atividades que ajudem a formar gerações. A Escola de Dança Tonus planeja suas apresentações de forma a proporcionar a empresas apoiadoras esta visibilidade. O objetivo é repartir as despesas ou efetivar permutas de forma que todos estejam satisfeitos.
A empresa parceira terá sua logomarca divulgada em todo material publicitário, poderá divulgar seus produtos e serviços nas instalações da Tonus e nos teatro nos dias do evento, com banner, folhetos, stand no foyer, vídeo e, ainda, receberá convites para representantes da empresa. Participe. Indique a um amigo empresário ou profissional liberal. Solicite detalhes por tonus@tonusesporte.com.br .
segunda-feira, setembro 14, 2009
A DIFÍCIL ARTE DE SIMPLIFICAR TEXTOS CIENTÍFICOS
Autor desconhecido
Textos Científicos são escritos numa linguagem de difícil compreensão
para o grande público. Torna-se necessário simplificá-los tornando-os
mais acessíveis. Observem abaixo os estágios desta SIMPLIFICAÇÃO:
TEXTO ORIGINAL (TESE DE DOUTORADO):
O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum (Linnaeus), isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifira (Linnaeus). No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena deformidade que lhe é peculiar.
* PRIMEIRO ESTÁGIO DA SIMPLIFICAÇÃO (DISSERTAÇÃO DE MESTRADO):
A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.
* SEGUNDO ESTÁGIO DA SIMPLIFICAÇÃO (MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO):
O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.
* TERCEIRO ESTÁGIO DA SIMPLIFICAÇÃO (MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO):
Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.
* QUARTO ESTÁGIO DA SIMPLIFICAÇÃO (PROVA DE ENSINO MÉDIO):
Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.
* ESTÁGIO FINAL DA SIMPLIFICAÇÃO ( REDAÇÃO DO ENSINO BÁSICO):
Rapadura é doce, mas não é mole, não.
Textos Científicos são escritos numa linguagem de difícil compreensão
para o grande público. Torna-se necessário simplificá-los tornando-os
mais acessíveis. Observem abaixo os estágios desta SIMPLIFICAÇÃO:
TEXTO ORIGINAL (TESE DE DOUTORADO):
O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum (Linnaeus), isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifira (Linnaeus). No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena deformidade que lhe é peculiar.
* PRIMEIRO ESTÁGIO DA SIMPLIFICAÇÃO (DISSERTAÇÃO DE MESTRADO):
A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.
* SEGUNDO ESTÁGIO DA SIMPLIFICAÇÃO (MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO):
O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.
* TERCEIRO ESTÁGIO DA SIMPLIFICAÇÃO (MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO):
Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.
* QUARTO ESTÁGIO DA SIMPLIFICAÇÃO (PROVA DE ENSINO MÉDIO):
Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.
* ESTÁGIO FINAL DA SIMPLIFICAÇÃO ( REDAÇÃO DO ENSINO BÁSICO):
Rapadura é doce, mas não é mole, não.
domingo, setembro 13, 2009
Direito coletivo sobre a paisagem
Desde os tempos da FAU -e olha que lá se vão quase 30 anos!- fala-se sobre o direito que qualquer um teria de construir uma casa, um edifício, um imóvel qualquer, de qualidade estética, digamos, "inferior".
Você não pode fechar os olhos ao passar por uma construção feia. Você -e seus olhos- são invadidos pelo mau gosto. Uma fachada esquisita, uma combinação de cores infeliz, materiais feios, acabamento incompleto...
Não falo do kitsch, um respeitado estilo retrô, que considera arte a manifestação autêntica popular, como os célebres anões de jardim, azulejos na fachada e o pinguim sobre a geladeira.
Falo, sim, do simples mau gosto.
Ok, concordo... O que é, então, mau gosto? Para mim e para você? Para meu vizinho e para quem mora na periferia?... E até que ponto alguém pode definir o que é correto e o que não é, do estrito ponto de vista estético? Este é o debate, e, mais uma vez pode ser aquela situação em que técnicos, com sua experiência e conhecimento, devem interferir no que é coletivo. Já não definem recuos, gabaritos, coeficientes de aproveitamento? E mais: há praticamente consenso em questões básicas.
Veja a foto. Morro de Pernambuco, Ilhéus, Bahia. Um monumento natural para o qual existe uma lei que limita intervenções que alterem seu visual -intervenção de técnicos. Uma casa amarela "grita", assim como uma caixa d'água suspensa, azul...
Em nossas consultorias para o PCTS -Programa de Certificação em Turismo Sustentável- era raro não encontrar uma pousada com uma caixa d'água elevada, azul e contrastante. Sugestão inevitável:
-Pinte a caixa de verde, faça uma "cortina" com palhas de bananeiras e refaça-a a cada 2 ou 3 meses. É simples!
Todos acatavam e ficavam satisfeitos. No caso da pousada havia um interesse comercial. Hóspedes sentiam-se mais integrados com a natureza. Mas, em meio urbano? Haveria direito do poder público para intervir? No caso do Morro de Pernambuco, não parece óbvio que deveria haver tal intervenção?
Em nossas participações em elaboração de planos diretores municipais reforçamos a importância dos Conselhos da Cidade, formados por representantes do poder público e da sociedade civil. Este Conselho haveria de decidir e intervir em situações como as descritas, mas há uma condicionante vital: todos devem estar devidamente informados e capacitados para exercerem seu "poder", esse mesmo que tanto seduz e desvirtua boas intenções...
Você não pode fechar os olhos ao passar por uma construção feia. Você -e seus olhos- são invadidos pelo mau gosto. Uma fachada esquisita, uma combinação de cores infeliz, materiais feios, acabamento incompleto...
Não falo do kitsch, um respeitado estilo retrô, que considera arte a manifestação autêntica popular, como os célebres anões de jardim, azulejos na fachada e o pinguim sobre a geladeira.
Falo, sim, do simples mau gosto.
Ok, concordo... O que é, então, mau gosto? Para mim e para você? Para meu vizinho e para quem mora na periferia?... E até que ponto alguém pode definir o que é correto e o que não é, do estrito ponto de vista estético? Este é o debate, e, mais uma vez pode ser aquela situação em que técnicos, com sua experiência e conhecimento, devem interferir no que é coletivo. Já não definem recuos, gabaritos, coeficientes de aproveitamento? E mais: há praticamente consenso em questões básicas.
Veja a foto. Morro de Pernambuco, Ilhéus, Bahia. Um monumento natural para o qual existe uma lei que limita intervenções que alterem seu visual -intervenção de técnicos. Uma casa amarela "grita", assim como uma caixa d'água suspensa, azul...
Em nossas consultorias para o PCTS -Programa de Certificação em Turismo Sustentável- era raro não encontrar uma pousada com uma caixa d'água elevada, azul e contrastante. Sugestão inevitável:
-Pinte a caixa de verde, faça uma "cortina" com palhas de bananeiras e refaça-a a cada 2 ou 3 meses. É simples!
Todos acatavam e ficavam satisfeitos. No caso da pousada havia um interesse comercial. Hóspedes sentiam-se mais integrados com a natureza. Mas, em meio urbano? Haveria direito do poder público para intervir? No caso do Morro de Pernambuco, não parece óbvio que deveria haver tal intervenção?
Em nossas participações em elaboração de planos diretores municipais reforçamos a importância dos Conselhos da Cidade, formados por representantes do poder público e da sociedade civil. Este Conselho haveria de decidir e intervir em situações como as descritas, mas há uma condicionante vital: todos devem estar devidamente informados e capacitados para exercerem seu "poder", esse mesmo que tanto seduz e desvirtua boas intenções...
Tonus premiada
sábado, setembro 12, 2009
Vaidade e segurança X hábitos saudáveis
Incrível. Pesquisas indicam que crianças e jovens estão deixando de se dedicar a esportes e atividades físicas por... Vaidade.
-Odeio ficar suada, o cabelo fica espetado, perde o alisamento!...
E a onda de vaidade atinge vítimas de idade cada vez menores. Crianças e pré-adolescentes já evitam exercícios para não ter que lavar -ou molhar- seus cabelos a cada sessão de atividades físicas. Basta conferir o número crescente de salões de beleza e observar a clientela.
Educação Física? Nem pensar, para as meninas!
Outro efeito da modernidade tem afastado os jovens das atividades físicas: a segurança. Pais e mães pensam várias vezes antes de estimular seus filhos a escolher um esporte e dedicar-se a ele. Estarão fora de casa e do alcance de sua visão. Que tipo de assédio receberão? Quem serão seus colegas e quais suas intenções? Como evitar que sejam vítimas de violência?
Resultado: crianças e jovens sedentários, excessivamente virtualizados e mecanizados, "protegidos" por suas famílias, sem aproveitar as janelas de oportunidades do desenvolvimento motor e restringindo, assim, sua formação intelectual e física.
É, portanto, um contra-senso. Por vaidade, não fazem exercícios e preparam-se para engordar, prejudicar seu metabolismo, criar aversão a esportes e, ainda... Perder sua beleza. Por segurança, jovens são incentivados a ficar em casa e perdem oportunidades de vivenciar o mundo e preparar-se para ele. Fragilizam-se frente às ameaças.
Há, sim, espaços, centros esportivos, que, por sua natureza, inspiram confiança e segurança às famílias e devem ser valorizados. Pais devem verificar a filosofia da escola de esportes de seus filhos. Devem conferir a formação de seus fundadores e as características dos professores, estagiários, monitores que serão, em essência, modelos e referências para seus alunos. E valorizar, incentivar e prestigiar essas raras equipes.
-Odeio ficar suada, o cabelo fica espetado, perde o alisamento!...
E a onda de vaidade atinge vítimas de idade cada vez menores. Crianças e pré-adolescentes já evitam exercícios para não ter que lavar -ou molhar- seus cabelos a cada sessão de atividades físicas. Basta conferir o número crescente de salões de beleza e observar a clientela.
Educação Física? Nem pensar, para as meninas!
Outro efeito da modernidade tem afastado os jovens das atividades físicas: a segurança. Pais e mães pensam várias vezes antes de estimular seus filhos a escolher um esporte e dedicar-se a ele. Estarão fora de casa e do alcance de sua visão. Que tipo de assédio receberão? Quem serão seus colegas e quais suas intenções? Como evitar que sejam vítimas de violência?
Resultado: crianças e jovens sedentários, excessivamente virtualizados e mecanizados, "protegidos" por suas famílias, sem aproveitar as janelas de oportunidades do desenvolvimento motor e restringindo, assim, sua formação intelectual e física.
É, portanto, um contra-senso. Por vaidade, não fazem exercícios e preparam-se para engordar, prejudicar seu metabolismo, criar aversão a esportes e, ainda... Perder sua beleza. Por segurança, jovens são incentivados a ficar em casa e perdem oportunidades de vivenciar o mundo e preparar-se para ele. Fragilizam-se frente às ameaças.
Há, sim, espaços, centros esportivos, que, por sua natureza, inspiram confiança e segurança às famílias e devem ser valorizados. Pais devem verificar a filosofia da escola de esportes de seus filhos. Devem conferir a formação de seus fundadores e as características dos professores, estagiários, monitores que serão, em essência, modelos e referências para seus alunos. E valorizar, incentivar e prestigiar essas raras equipes.
Escolha seus hábitos
Falei aqui de meu inconformismo ao ver amigos, alunos, pessoas cheias de potencial de vida, fumando. Muito poucas -acho que nenhuma delas- afirmam não ter intenção de parar de fumar. Da mesma forma, aquelas que têm impulsão por comer em demasia, comer doces, por exemplo, sofrem com os efeitos -obesidade, diabetes- e com o desejo de "perder a vontade".
Pesquisei. Existe um "centro cístico", localizado no cérebro na região entre as sombrancelhas, que é considerado o centro das vontades. É onde, fisicamente, elas acontecem, onde elas se formam como resultado de reações químicas. Há avanço nas pesquisas de substâncias que interferem nesta química, mas a solução parece estar muito mais próxima e ser muito mais simples.
Quem me conhece sabe o quanto eu acredito e confio no poder do subconsciente, a força de nossas palavras e pensamentos. E é justamente a partir desta força interior que se tem conquistado resultados definitivos e surpreendentes.
A repetição de um ato teria o poder de criar uma configuração mental. Todas as ações, por serem executadas no plano físico e no mental, quando repetidas, criam caminhos elétricos no cérebro físico. Estes "caminhos" aprofundam-se e acabam sendo executados automaticamente. Perdemos, aí, nossa liberdade, pois, literalmente, somos induzidos a fazer algo que podemos não querer fazer.
A boa notícia é que podemos "apagar" estas configurações mentais. Hábitos seriam repetições de nossos pensamentos e, estes -os pensamentos-, somos capazes de mudar imediatamente. Podemos utilizar o que se chama de "atenção profunda", um exercício de concentração que seria capaz de estabelecer novos hábitos, bons e saudáveis, em substituição aos antigos, indesejáveis.
Escolha novos hábitos através da escolha de seus pensamentos. Se o vício é fumar, pense, ou diga em voz alta com frequência, preferencialmente pela manhã:
-"Por muito tempo o hábito de fumar tem estado alojado em meu cérebro. Agora, ponho toda minha atenção no meu cérebro e quero que este hábito seja desalojado."
Faça isto pensando nas células cerebrais que compõem o centro da vontade, como que conversando com elas.
Experimente. Localize vícios em seu comportamento e corrija-os. Mau humor? Postura errada? Temperamento explosivo? Alcoolismo? Drogas? Depressão? Não custa tentar!
Pesquisei. Existe um "centro cístico", localizado no cérebro na região entre as sombrancelhas, que é considerado o centro das vontades. É onde, fisicamente, elas acontecem, onde elas se formam como resultado de reações químicas. Há avanço nas pesquisas de substâncias que interferem nesta química, mas a solução parece estar muito mais próxima e ser muito mais simples.
Quem me conhece sabe o quanto eu acredito e confio no poder do subconsciente, a força de nossas palavras e pensamentos. E é justamente a partir desta força interior que se tem conquistado resultados definitivos e surpreendentes.
A repetição de um ato teria o poder de criar uma configuração mental. Todas as ações, por serem executadas no plano físico e no mental, quando repetidas, criam caminhos elétricos no cérebro físico. Estes "caminhos" aprofundam-se e acabam sendo executados automaticamente. Perdemos, aí, nossa liberdade, pois, literalmente, somos induzidos a fazer algo que podemos não querer fazer.
A boa notícia é que podemos "apagar" estas configurações mentais. Hábitos seriam repetições de nossos pensamentos e, estes -os pensamentos-, somos capazes de mudar imediatamente. Podemos utilizar o que se chama de "atenção profunda", um exercício de concentração que seria capaz de estabelecer novos hábitos, bons e saudáveis, em substituição aos antigos, indesejáveis.
Escolha novos hábitos através da escolha de seus pensamentos. Se o vício é fumar, pense, ou diga em voz alta com frequência, preferencialmente pela manhã:
-"Por muito tempo o hábito de fumar tem estado alojado em meu cérebro. Agora, ponho toda minha atenção no meu cérebro e quero que este hábito seja desalojado."
Faça isto pensando nas células cerebrais que compõem o centro da vontade, como que conversando com elas.
Experimente. Localize vícios em seu comportamento e corrija-os. Mau humor? Postura errada? Temperamento explosivo? Alcoolismo? Drogas? Depressão? Não custa tentar!
sexta-feira, setembro 11, 2009
Jô Soares entrevista senadora Marina Silva - Parte 2/5
Continuação da entrevista. Vale a pena parar e assistir.
Trabalho aprovado!
A Comissão Técnica Avaliadora aprovou sem alterações nosso trabalho para apresentação no Seminário Internacional de Turismo, que acontecerá nos dias 6 e 7 de novembro, em Curitiba. O tema central desta edição é "Hospitalidade e Sustentabilidade no Turismo - Planejamento, Gestão e Controle".
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Avaliador 1: "Como pontos fortes do trabalho avaliado, destacam-se a originalidade, a relevância, a inovação do tema abordado e a contribuição à área. São também bastante coerentes a argumentação desenvolvida e as evidências apresentadas."
Avaliador 2: "O trabalho enfoca uma temática de extrema importância, no contexto do turismo na natureza, aplicando metodologias diferenciadas (com a adaptações inéditas) de avaliação da infraestrutura turística, embasadas em experiências em outras áreas protegidas. Apresenta clareza nos objetivos e seus resultados são de relevante interesse aos gestores das UCs e ao público usuário (turista) dos serviços e/ou atividades oferecidos."
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Título:
MATRIZ DE AVALIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA ARQUITETURA: UM ESTUDO DOS MEIOS DE HOSPEDAGEM EM ÁREA PROTEGIDA DE USO SUSTENTÁVEL NO LITORAL SUL DA BAHIA, BRASIL
Resumo:
Em todo o mundo estudos indicam grande crescimento das atividades econômicas relacionadas ao turismo, especialmente aquele desenvolvido em regiões com atrativos naturais. Ao mesmo tempo, esforços preservacionistas resultam em criação de novas áreas protegidas e constante aperfeiçoamento das ferramentas de controle das existentes. No Brasil, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC prevê a possibilidade de exploração econômica em alguns tipos de Unidades de Conservação, como a Área de Proteção Ambiental – APA, e é comum ali encontrar meios de hospedagem instalados. Estas pousadas e hotéis, normalmente, diferenciam-se por oferecer experiências ecoturísticas, aquelas em que o visitante entra em contato com a natureza e a população local e contribui, de alguma forma, para a sua sustentabilidade.
Estes meios de hospedagem também são potenciais impactantes e, como dependem da preservação dos recursos naturais, sociais e culturais para a sua longevidade, buscam formas de reduzir os efeitos negativos de sua presença em uma área especial. Há diversos exemplos de empreendimentos bem sucedidos nesta tarefa. Esta pesquisa investigou a arquitetura de meios de hospedagem localizados na APA Costa de Itacaré – Serra Grande, no litoral sul da Bahia, para descobrir o seu verdadeiro diferencial, comparando com a arquitetura de empreendimentos localizados fora de áreas protegidas, no caso, litoral do município de Ilhéus. Utilizou o conceito de matriz ponderal para criar a MASArq, Matriz de Avaliação Sócio-Ambiental da Arquitetura, definindo pesos para seis parâmetros com ajuda de especialistas consultados. Os dados foram coletados com um questionário – formulário com 40 perguntas em 51 meios de hospedagem, a partir de um universo de 104.
O resultado demonstrou haver, sim, uma arquitetura mais sensível às questões sócio-culturais nos meios de hospedagem localizados dentro da APA, em relação àquela dos situados fora da APA. No entanto, a pontuação média geral deste grupo (dentro da APA) resultou bastante abaixo da pontuação máxima a ser obtida: 400 pontos em 1000. O grupo localizado fora da APA conquistou apenas 310 pontos. Em parâmetros como “energia” e “condições sanitárias” os dois grupos obtiveram pontuação semelhante; nos demais, “água”, ”conforto ambiental” (melhor desempenho do grupo de dentro da APA, com 70% da pontuação máxima), “biota” e “condições sócio-econômicas”, todos os resultados foram favoráveis ao grupo localizado na APA. No entanto, nos dois parâmetros considerados mais importantes como “água” e “energia” este grupo alcançou, respectivamente, apenas 21% e 18% da pontuação máxima, o que indica ainda haver muito espaço para melhorias das instalações dos meios de hospedagem em áreas protegidas. Há poucas exigências e padrões para edificações de meios de hospedagem nas Unidades de Conservação e, sem fiscalização e orientação, a sustentabilidade da arquitetura acaba dependendo da consciência eventual de empreendedores idealistas com visão de futuro para investir em detalhes que deverão fazer grande diferença para a sociedade e para o negócio.
quinta-feira, setembro 10, 2009
segunda-feira, setembro 07, 2009
Jô Soares entrevista senadora Marina Silva - Parte 1/5
Sem politizar demasiadamente este canal e ainda sem uma posição definitiva, compartilho uma conversa importante. Citei Marina em minha dissertação, assisti um depoimento dela em um evento sobre a Mata Atlântica e, agora, transforma-se mais ainda em uma personagem de destaque do cenário político. Conhecê-la melhor torna-se, portanto, uma obrigação!
Encruzilhadas e decisões
Falei há algum tempo aqui do quanto as pequenas decisões podem afetar nossa vida. São bifurcações no caminho, ou encruzilhadas. Qual caminho escolher? Era uma crônica bem humorada de Luis Fernando Veríssimo e lembrava que nem sempre uma aparente "decisão errada" era, na verdade, uma escolha equivocada.
O que fazer, então, nas encruzilhadas da vida?
Parar. Observar. Escutar. Profundamente.
Livrar-nos de influências. Principalmente aquelas produzidas em nosso imaginário. Parar um pouco, desacelerar... Respirar. Perguntar ao nosso subconsciente, pois ele sabe as respostas. Olhar as evidências, os fatos, a realidade. Sem preconceitos, sem direcionamentos. E escutar. Vozes interiores, sempre existentes, nem sempre consideradas...
Em nossas brincadeiras de criança, sempre que o carro em que estávamos ia atravessar um linha de trem, lembrávamos dos desenhos animados. O personagem parava à frente do sinal de "pare, olhe, escute". Olhava para ambos os lados. Nada. A mão em concha, ao lado da orelha, aumentava o poder de escuta e... Nada. Com segurança dava um passo e, de repente vinha um trem, à toda velocidade. Ríamos para valer! Era sempre assim...
Será que, hoje, paramos de verdade? Será que olhamos sem lentes a distorcer a realidade? Será que escutamos profundamente todas as vozes a nos orientar?
"Ouça o trem está chegando, está chegando na estação, é o trem das sete horas, é o último do sertão, do sertão..." Raul Seixas.
O que fazer, então, nas encruzilhadas da vida?
Parar. Observar. Escutar. Profundamente.
Livrar-nos de influências. Principalmente aquelas produzidas em nosso imaginário. Parar um pouco, desacelerar... Respirar. Perguntar ao nosso subconsciente, pois ele sabe as respostas. Olhar as evidências, os fatos, a realidade. Sem preconceitos, sem direcionamentos. E escutar. Vozes interiores, sempre existentes, nem sempre consideradas...
Em nossas brincadeiras de criança, sempre que o carro em que estávamos ia atravessar um linha de trem, lembrávamos dos desenhos animados. O personagem parava à frente do sinal de "pare, olhe, escute". Olhava para ambos os lados. Nada. A mão em concha, ao lado da orelha, aumentava o poder de escuta e... Nada. Com segurança dava um passo e, de repente vinha um trem, à toda velocidade. Ríamos para valer! Era sempre assim...
Será que, hoje, paramos de verdade? Será que olhamos sem lentes a distorcer a realidade? Será que escutamos profundamente todas as vozes a nos orientar?
"Ouça o trem está chegando, está chegando na estação, é o trem das sete horas, é o último do sertão, do sertão..." Raul Seixas.
sexta-feira, setembro 04, 2009
quinta-feira, setembro 03, 2009
Cuidar de si
Ao longo do dia há vários momentos em que estamos, literalmente, cuidando de nós mesmos.
Se nos permitimos dormir, dormir mesmo, dormir bem, profundamente, estamos cuidando bem de nosso corpo e nossa mente. Estamos focados em nós. Este é um exemplo. Pense, agora, em todos os momentos em que o foco deveria ser você. Apenas você.
Ao escovar os dentes, ao lavar as mãos, ao banhar-se, pentear cabelos. Nas refeições, ao ouvir uma música agradável, passear na praia, exercitar-se, silenciar-se. Ao corrigirmos a postura, ao respirar profundamente. No ajeitar de uma dobra na roupa, no espreguiçar, no observar a natureza. Pense nos seus momentos. Eles existem?
Mais do que isso: você os percebe? Você vive seus momentos em que o foco deveria ser você? Ou você apenas executa tarefas, mecanicamente e, erroneamente, orgulha-se dos "resultados"?
Experimente observar se é capaz de fazer destes momentos, rituais em homenagem a uma grande pessoa. Você.
Se nos permitimos dormir, dormir mesmo, dormir bem, profundamente, estamos cuidando bem de nosso corpo e nossa mente. Estamos focados em nós. Este é um exemplo. Pense, agora, em todos os momentos em que o foco deveria ser você. Apenas você.
Ao escovar os dentes, ao lavar as mãos, ao banhar-se, pentear cabelos. Nas refeições, ao ouvir uma música agradável, passear na praia, exercitar-se, silenciar-se. Ao corrigirmos a postura, ao respirar profundamente. No ajeitar de uma dobra na roupa, no espreguiçar, no observar a natureza. Pense nos seus momentos. Eles existem?
Mais do que isso: você os percebe? Você vive seus momentos em que o foco deveria ser você? Ou você apenas executa tarefas, mecanicamente e, erroneamente, orgulha-se dos "resultados"?
Experimente observar se é capaz de fazer destes momentos, rituais em homenagem a uma grande pessoa. Você.
quarta-feira, setembro 02, 2009
Lição de vida
Autor desconhecido
Dois homens, ambos gravemente doentes, com muitas dores, sofrendo muito, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto à única janela do quarto.
O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias… Todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.
“A glória da vida é amar, não ser amado; dar, não receber; servir, não ser servido.” ( H. W. Bieber)
O homem da cama do lado, aquele que não podia se mover, começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, amor e carinho, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena; viajava e sonhava com o mundo lindo visto da janela.
“O que temos feito por nós mesmos morre conosco; o que temos feito pelos outros e pelo mundo permanece e é imortal.” (Alberto Pike)
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a refratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram com este lindo ato de amor.
Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
“É quando esquecemos de nós mesmos que fazemos coisas que serão sempre relembradas.”(Eugene P. Bertin)
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e calmamente olhou para o lado de fora da janela… Que dava, afinal, para uma parede de tijolo! Que surpresa…
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e estava muito doente, sabia que estava no fim da vida e nem sequer conseguia ver a parede:
“Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem para que você pudesse suportar tantas dores e sofrimentos…”, disse a enfermeira.
*Moral da História*: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é o dobro de alegria.
“O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam presente.”
Dois homens, ambos gravemente doentes, com muitas dores, sofrendo muito, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto à única janela do quarto.
O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias… Todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.
“A glória da vida é amar, não ser amado; dar, não receber; servir, não ser servido.” ( H. W. Bieber)
O homem da cama do lado, aquele que não podia se mover, começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, amor e carinho, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena; viajava e sonhava com o mundo lindo visto da janela.
“O que temos feito por nós mesmos morre conosco; o que temos feito pelos outros e pelo mundo permanece e é imortal.” (Alberto Pike)
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a refratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram com este lindo ato de amor.
Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
“É quando esquecemos de nós mesmos que fazemos coisas que serão sempre relembradas.”(Eugene P. Bertin)
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e calmamente olhou para o lado de fora da janela… Que dava, afinal, para uma parede de tijolo! Que surpresa…
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e estava muito doente, sabia que estava no fim da vida e nem sequer conseguia ver a parede:
“Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem para que você pudesse suportar tantas dores e sofrimentos…”, disse a enfermeira.
*Moral da História*: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é o dobro de alegria.
“O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam presente.”
Cigarros, cigarros, cigarros...
Falamos há pouco tempo da nova lei paulista que restringe o fumo em locais fechados de uso coletivo. Falamos da imensa aprovação da população -mesmo entre fumantes- e da necessidade de técnicos -no caso, pesquisadores da medicina- intervirem em costumes sociais.
Mesmo assim, e no entanto, ainda me surpreendo ao encontrar fumantes.
Falamos, aqui, também, da minha "teoria dos pequenos suicídios" e este hábito talvez seja o mais evidente suicídio gradual em nossa sociedade. Hoje cheguei a assustar um rapaz durante uma avaliação física:
-A vida está ruim? Seus amigos não te interessam? Por que você quer deixar sua família sem sua presença? A cada cigarro que leva a boca, comete um pequeno suicídio. Deixa este mundo um pouco mais sem você.
Incrível, há agravantes. O pai teve 4 infartos. Ele, o filho, não faz exercícios, alimenta-se mal -perguntei como foi o café-da-manhã e a resposta foi "nada"-, está estressado, ansioso, elétrico, com sintomas como pontadas no peito e azia.
A boa notícia? Ele tem menos de 30 anos. Há tempo de sobra para uma virada, uma desintoxicação, uma "tomada de consciência"... Não é obeso, não tem dores nem lesões, sua pressão arterial está estabilizada. O mundo, para ele, ainda não caiu. Ainda. Apenas ele pode reverter esta trágica tendência. Eu ajudei um pouco, dei um impulso e vou acompanhá-lo nessa tarefa.
Após o susto, senti sincera gratidão pelo "tapa" que me senti impelido a oferecer a ele. Será que ele se afastará e se entregará à sedução dos sofás, das geladeiras e das tevês? Ou, decididamente, estará presente nos dias previstos e, pacientemente, aceitará o tempo necessário para a mudança definitiva?
Mais notícias a qualquer hora!
Mesmo assim, e no entanto, ainda me surpreendo ao encontrar fumantes.
Falamos, aqui, também, da minha "teoria dos pequenos suicídios" e este hábito talvez seja o mais evidente suicídio gradual em nossa sociedade. Hoje cheguei a assustar um rapaz durante uma avaliação física:
-A vida está ruim? Seus amigos não te interessam? Por que você quer deixar sua família sem sua presença? A cada cigarro que leva a boca, comete um pequeno suicídio. Deixa este mundo um pouco mais sem você.
Incrível, há agravantes. O pai teve 4 infartos. Ele, o filho, não faz exercícios, alimenta-se mal -perguntei como foi o café-da-manhã e a resposta foi "nada"-, está estressado, ansioso, elétrico, com sintomas como pontadas no peito e azia.
A boa notícia? Ele tem menos de 30 anos. Há tempo de sobra para uma virada, uma desintoxicação, uma "tomada de consciência"... Não é obeso, não tem dores nem lesões, sua pressão arterial está estabilizada. O mundo, para ele, ainda não caiu. Ainda. Apenas ele pode reverter esta trágica tendência. Eu ajudei um pouco, dei um impulso e vou acompanhá-lo nessa tarefa.
Após o susto, senti sincera gratidão pelo "tapa" que me senti impelido a oferecer a ele. Será que ele se afastará e se entregará à sedução dos sofás, das geladeiras e das tevês? Ou, decididamente, estará presente nos dias previstos e, pacientemente, aceitará o tempo necessário para a mudança definitiva?
Mais notícias a qualquer hora!
terça-feira, setembro 01, 2009
Respire, esta é a sua vida!...
Respiração. Um ato tão comum, necessário, repetido desde o nascimento. E tantas pessoas com tanta dificuldade para realizá-lo com equilíbrio, leveza, plenitude!
Nesta semana uma aluna disse, com todas as letras:
-Eu literalmente não respirei até 30 anos de idade. Como é possível aprender a respirar, agora?!
Eu repliquei na hora:
-Com certeza não é a única coisa errada que você fez até os 30 anos. Muitas delas você já caiu na real e corrigiu. Por que não fazer o mesmo com sua respiração?!
Ela ficou quieta, concordou, sorriu. Eu costumo dizer que "respiração curta" é um mal muito comum e de origem quase sempre semelhante. Faço analogias. É como uma criança a se esconder atrás do sofá ou de uma árvore. O perigo pode ser a mãe autoritária, o irmão briguento, o boi-da-cara-preta, o bicho papão, o banho, o jiló na mesa... Qualquer coisa que a imaginação permita. Imagine a situação. Você, escondendo-se de um perigo. Sua respiração pode ser a delação e qualquer ruído pode oferecê-lo ao perigo.
Sim, esta ausência de respiração afeta o metabolismo. A queima dos nutrientes por nossas células depende do oxigênio. Qualquer queima precisa de oxigênio. Sem ele, as células têm seu desempenho comprometido. A gordura em excesso no sangue não é completamente eliminada. Os órgãos -compostos por tecidos que, por sua vez, são formados por células- funcionam a "meia carga". Com o tempo, o risco de desequilíbrios mais graves e doenças passa a ser preocupante.
Várias modalidades esportivas são eficientes desinibidores da respiração. Pilates, para mim, é uma das mais poderosas. Sem a respiração correta os exercícios ficam mais difíceis de serem executados. Sim, o difícil é tornar prática esta consciência. Vícios de respiração têm origem no campo das emoções e diminuí-los passa pela revisão da "postura emocional" da pessoa. Nem sempre há esta disposição...
Procuro, então, estimular através da imagem do que acontece com o ar ao entrar nos pulmões: a troca gasosa -gás carbônico por oxigênio-, os brônquios, bronquíolos e alvéolos, antes atrofiados e, depois, ativos, energizados e promovendo intensa atividade e vitalidade. E, através da experiência da respiração intensa e plena, observar suas emoções, suas origens e "atualizá-las".
Aquela criança que queria se esconder atrás do sofá cresceu, estudou, passou por experiências e merece uma vida mais livre e sadia.
Nesta semana uma aluna disse, com todas as letras:
-Eu literalmente não respirei até 30 anos de idade. Como é possível aprender a respirar, agora?!
Eu repliquei na hora:
-Com certeza não é a única coisa errada que você fez até os 30 anos. Muitas delas você já caiu na real e corrigiu. Por que não fazer o mesmo com sua respiração?!
Ela ficou quieta, concordou, sorriu. Eu costumo dizer que "respiração curta" é um mal muito comum e de origem quase sempre semelhante. Faço analogias. É como uma criança a se esconder atrás do sofá ou de uma árvore. O perigo pode ser a mãe autoritária, o irmão briguento, o boi-da-cara-preta, o bicho papão, o banho, o jiló na mesa... Qualquer coisa que a imaginação permita. Imagine a situação. Você, escondendo-se de um perigo. Sua respiração pode ser a delação e qualquer ruído pode oferecê-lo ao perigo.
Sim, esta ausência de respiração afeta o metabolismo. A queima dos nutrientes por nossas células depende do oxigênio. Qualquer queima precisa de oxigênio. Sem ele, as células têm seu desempenho comprometido. A gordura em excesso no sangue não é completamente eliminada. Os órgãos -compostos por tecidos que, por sua vez, são formados por células- funcionam a "meia carga". Com o tempo, o risco de desequilíbrios mais graves e doenças passa a ser preocupante.
Várias modalidades esportivas são eficientes desinibidores da respiração. Pilates, para mim, é uma das mais poderosas. Sem a respiração correta os exercícios ficam mais difíceis de serem executados. Sim, o difícil é tornar prática esta consciência. Vícios de respiração têm origem no campo das emoções e diminuí-los passa pela revisão da "postura emocional" da pessoa. Nem sempre há esta disposição...
Procuro, então, estimular através da imagem do que acontece com o ar ao entrar nos pulmões: a troca gasosa -gás carbônico por oxigênio-, os brônquios, bronquíolos e alvéolos, antes atrofiados e, depois, ativos, energizados e promovendo intensa atividade e vitalidade. E, através da experiência da respiração intensa e plena, observar suas emoções, suas origens e "atualizá-las".
Aquela criança que queria se esconder atrás do sofá cresceu, estudou, passou por experiências e merece uma vida mais livre e sadia.
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