O que fazer, então, nas encruzilhadas da vida?
Parar. Observar. Escutar. Profundamente.
Livrar-nos de influências. Principalmente aquelas produzidas em nosso imaginário. Parar um pouco, desacelerar... Respirar. Perguntar ao nosso subconsciente, pois ele sabe as respostas. Olhar as evidências, os fatos, a realidade. Sem preconceitos, sem direcionamentos. E escutar. Vozes interiores, sempre existentes, nem sempre consideradas...

Em nossas brincadeiras de criança, sempre que o carro em que estávamos ia atravessar um linha de trem, lembrávamos dos desenhos animados. O personagem parava à frente do sinal de "pare, olhe, escute". Olhava para ambos os lados. Nada. A mão em concha, ao lado da orelha, aumentava o poder de escuta e... Nada. Com segurança dava um passo e, de repente vinha um trem, à toda velocidade. Ríamos para valer! Era sempre assim...
Será que, hoje, paramos de verdade? Será que olhamos sem lentes a distorcer a realidade? Será que escutamos profundamente todas as vozes a nos orientar?
"Ouça o trem está chegando, está chegando na estação, é o trem das sete horas, é o último do sertão, do sertão..." Raul Seixas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário