sábado, setembro 12, 2009

Vaidade e segurança X hábitos saudáveis

Incrível. Pesquisas indicam que crianças e jovens estão deixando de se dedicar a esportes e atividades físicas por... Vaidade.

-Odeio ficar suada, o cabelo fica espetado, perde o alisamento!...

E a onda de vaidade atinge vítimas de idade cada vez menores. Crianças e pré-adolescentes já evitam exercícios para não ter que lavar -ou molhar- seus cabelos a cada sessão de atividades físicas. Basta conferir o número crescente de salões de beleza e observar a clientela.

Educação Física? Nem pensar, para as meninas!

Outro efeito da modernidade tem afastado os jovens das atividades físicas: a segurança. Pais e mães pensam várias vezes antes de estimular seus filhos a escolher um esporte e dedicar-se a ele. Estarão fora de casa e do alcance de sua visão. Que tipo de assédio receberão? Quem serão seus colegas e quais suas intenções? Como evitar que sejam vítimas de violência?

Resultado: crianças e jovens sedentários, excessivamente virtualizados e mecanizados, "protegidos" por suas famílias, sem aproveitar as janelas de oportunidades do desenvolvimento motor e restringindo, assim, sua formação intelectual e física.

É, portanto, um contra-senso. Por vaidade, não fazem exercícios e preparam-se para engordar, prejudicar seu metabolismo, criar aversão a esportes e, ainda... Perder sua beleza. Por segurança, jovens são incentivados a ficar em casa e perdem oportunidades de vivenciar o mundo e preparar-se para ele. Fragilizam-se frente às ameaças.

Há, sim, espaços, centros esportivos, que, por sua natureza, inspiram confiança e segurança às famílias e devem ser valorizados. Pais devem verificar a filosofia da escola de esportes de seus filhos. Devem conferir a formação de seus fundadores e as características dos professores, estagiários, monitores que serão, em essência, modelos e referências para seus alunos. E valorizar, incentivar e prestigiar essas raras equipes.

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O antigo e questionável "personal" já era!

Escolha seus hábitos

Falei aqui de meu inconformismo ao ver amigos, alunos, pessoas cheias de potencial de vida, fumando. Muito poucas -acho que nenhuma delas- afirmam não ter intenção de parar de fumar. Da mesma forma, aquelas que têm impulsão por comer em demasia, comer doces, por exemplo, sofrem com os efeitos -obesidade, diabetes- e com o desejo de "perder a vontade".

Pesquisei. Existe um "centro cístico", localizado no cérebro na região entre as sombrancelhas, que é considerado o centro das vontades. É onde, fisicamente, elas acontecem, onde elas se formam como resultado de reações químicas. Há avanço nas pesquisas de substâncias que interferem nesta química, mas a solução parece estar muito mais próxima e ser muito mais simples.


Quem me conhece sabe o quanto eu acredito e confio no poder do subconsciente, a força de nossas palavras e pensamentos. E é justamente a partir desta força interior que se tem conquistado resultados definitivos e surpreendentes.

A repetição de um ato teria o poder de criar uma configuração mental. Todas as ações, por serem executadas no plano físico e no mental, quando repetidas, criam caminhos elétricos no cérebro físico. Estes "caminhos" aprofundam-se e acabam sendo executados automaticamente. Perdemos, aí, nossa liberdade, pois, literalmente, somos induzidos a fazer algo que podemos não querer fazer.

A boa notícia é que podemos "apagar" estas configurações mentais. Hábitos seriam repetições de nossos pensamentos e, estes -os pensamentos-, somos capazes de mudar imediatamente. Podemos utilizar o que se chama de "atenção profunda", um exercício de concentração que seria capaz de estabelecer novos hábitos, bons e saudáveis, em substituição aos antigos, indesejáveis.

Escolha novos hábitos através da escolha de seus pensamentos. Se o vício é fumar, pense, ou diga em voz alta com frequência, preferencialmente pela manhã:

-"Por muito tempo o hábito de fumar tem estado alojado em meu cérebro. Agora, ponho toda minha atenção no meu cérebro e quero que este hábito seja desalojado."

Faça isto pensando nas células cerebrais que compõem o centro da vontade, como que conversando com elas.

Experimente. Localize vícios em seu comportamento e corrija-os. Mau humor? Postura errada? Temperamento explosivo? Alcoolismo? Drogas? Depressão? Não custa tentar!