Há pessoas sem tendência para engordar. Desde pequenas são magras. O metabolismo é acelerado e, rapidamente, eliminam excessos. Enquanto seus colegas esforçam-se e submetem-se a grandes sacrifícios para emagrecer, eles podem se dar ao luxo de faltar à educação física e evitar aulas de natação ou as caminhadas matinais.
Na adolescência a vaidade empurra as "gordinhas" para as academias, para os esportes, para as clínicas. Acostumam-se com a atividade física em sua vida. Passam, até, a sentir prazer com o exercício. Enquanto isso, as "magras por natureza" desfilam para os rapazes e atraem multidões.
Chega a idade adulta. A faca mostra seu outro fio. O que esteve durinho, apresenta flacidez. A pele envelhece mais rapidamente, o fôlego falha em momentos importantes. Coluna, pernas, articulações dóem e afetam a atividade cotidiana. O corpo começa a falhar.
Não, não é uma praga. É constatação. O sistema circulatório -incluindo o coração, claro!- esteve pouco estimulado. Músculos e ossos estão fracos. Articulações endurecidas. E o pior: estas pessoas, magras na infância e adolescência, não aprenderam a gostar de exercícios. A necessidade transforma-se em um verdadeiro drama, um sofrimento.
Daí a importância de bons profissionais -que entendam de... motivação- e, mais ainda, um ambiente diferenciado, acolhedor, estimulante, que reduza o impacto de iniciar algo desconhecido: praticar atividades físicas regularmente. Tem sido incrível e realizador vivenciar verdadeiros "renascimentos", transformações de antigas "falsas magras" em adultas ativas, fortes, lindas e realizadas.
Sempre digo:
- Prefiro uma gordinha ativa do que uma magrela sedentária!