domingo, julho 15, 2012
Farinha do mesmo saco
sábado, maio 19, 2012
Fazer o que gosta, para ser realmente feliz!
Já escrevi aqui sobre o que nos faz escolher um trabalho, ou se trabalhar é apenas obrigação, já que o prazer estaria, erroneamente, ligado ao ócio... Ganhar a vida, prover-se e à sua família, de bens materiais e conforto, orgulhar-se do status alcançado, tudo isso tem feito a grande maioria das pessoas decidir pelo afastamento de uma vida com mais momentos de felicidade... Afinal, nem sempre podemos ganhar a vida com atividades prazerosas, não é?
Aqui está a novidade trazida, por exemplo, pelos resultados de um processo de Coaching: podemos, sim! Podemos ser felizes e ricos. Podemos nos realizar utilizando nossos talentos e vocações e, ainda, conquistarmos uma situação financeira com folga e sempre crescente!
Ok, esta pode não ser uma conquista imediata, nem fácil. No processo de Coaching o caminho, em si, é simples: um plano, uma perspectiva de curto, médio e longo prazo, o reconhecimento e a descoberta de verdadeiros talentos, dos sabotadores e das crenças que têm atrapalhado a consciência disso tudo... E por que, então, tantas pessoas (80%!) insistem em fazer-se infelizes ao optar por atividades desconectadas com prazer e felicidade? Primeiro, parece que a crença de que "trabalho" é obrigação e jamais fará alguém feliz está cravada nos corações de todos. E, segundo, por desconhecer os caminhos que podem levá-los a este novo mundo, em que, como numa aldeia de "homens felizes", todos oferecem à sociedade seus talentos através de seus produtos ou seus serviços, e dela recebe a devida recompensa.
Você se identificou? Conhece alguém que age assim? Permita-se conhecer essa ferramenta moderna e incrivelmente simples e rápida: Coaching! Pode ser a diferença em tempos tão competitivos e insensíveis!
domingo, maio 13, 2012
Responda com honestidade: sua casa tem fossa?
Então, pergunto novamente: qual é o destino do seu esgoto? Não sabe? Pois saiba! Prefere varrer a sujeira para debaixo do tapete? Aquele rastro sujo e mal-cheiroso na areia da praia pode ter vindo de sua casa...
Então, alguns diriam: - Isto é função do governo! As prefeituras estão tomadas por incompetentes! É possível, mas enquanto os "incompetentes" não provêm redes de captação de esgoto, cada casa deve ter seu sistema próprio: uma fossa séptica de acordo com normas técnicas. Claro que há custo! Ter uma casa implica em custos: IPTU, energia, água, manutenção e... Uma fossa! É mais fácil, e barato, jogar nossos resíduos em qualquer lugar e ficar amaldiçoando gestores municipais.
Ok, mas nossos impostos devem ser bem utilizados, e isto significa cumprir a legislação, inclusive as recentes "Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico". Mobilização popular, debates, esclarecimento, convocação de vereadores e secretários municipais, criação e viabilização de conselhos, visibilidade... Há caminhos e podemos criar uma articulação maciça e eficiente. Mão à obra, em seu bairro, sua cidade, sua região!
Mas, enquanto isso, faça uma fossa!
sexta-feira, maio 11, 2012
Butterflies in the stomach
Mas não é que me foi apresentada uma expressão fantástica e, para mim, completamente desconhecida?! "Butterflies in the stomach"! Imagine algumas borboletas movendo suas leves asinhas a mil repetições por minuto em seu estômago! Imagine a movimentação e o vazio gelado que isto provocaria! Você já sentiu isso. Talvez esteja sentindo agora... A mais direta tradução resume-se ao famoso "frio na barriga", aquela sensação de espera e medo, ansiedade e eletricidade...
Por quê borboletas?! Fácil imaginar que o movimento das asas provoque um "vento", ou uma "brisa" no interior do estômago e a sensação de friozinho, encolhimento, contração na barriga. Faz sentido. Fantástico é imaginar como alguém pode ter criado esta relação borboleta-frio-medo e, assim, uma expressão que atravessaria tempo e espaço e chegaria, hoje, aos nossos ouvidos e nossa compreensão. Ah, o ser humano!...
segunda-feira, abril 23, 2012
Serviço e desserviço de Neymar
Alguém já disse que o sucesso desse esporte deve-se à sua similaridade com a vida. A vida urbana, a vida moderna, civilizada (?). Veja: a vida, como a vivemos, a nossa cotidiana, não é justa. Conforme a subjetividade do momento o julgamento será este ou aquele. Eu já ouvi algumas vezes a frase: "Depende do juiz!"... Lembrou-se do futebol? Pois sim. Por mais que a International Board, o conselho da FIFA que analisa alterações nas regras do futebol, estude e proponha, um dos segredos está, exatamente, na falibilidade dos árbitros. Isto faz do futebol uma maquete e um exercício da vida. É aceitável, portanto, fingir, simular, dissuadir árbitros... Provocar, irritar, incitar adversários...
Na minha escolinha de futebol (ah, um dia ainda terei uma...) meus meninos e meninas seriam estimulados a ser absolutamente honestos. O juiz errou? Esquece, volte à sua posição e aplique o que foi combinado. Recebeu uma falta? Não fique rolando e se contorcendo, não queira enganar ninguém. O adversário está provocando? Por que isso muda algo em seu desempenho? Isole-se e transforme a provocação em energia a seu favor.
A "esperteza" é uma falsa vantagem e uma falsa pressão sobre o mundo ao nosso redor. Jogadores especialmente superiores treinaram muito, e bem, além de terem recebido facilidades genéticas como fibras musculares diferenciadas ou cérebros que reagiram a estímulos de forma a transformarem-se em sede de ações imprevistas e criativas. Neymares são úteis à sociedade. Mostram que treino, prática, dedicação e alegria são essenciais ao sucesso. Mas são, igualmente, um perigo, pois podem ser exemplo da tal esperteza. O mundo acabou ficando na mão de grupos de pessoas medíocres, assim como o futebol, a maquete do mundo. Um jogador, ou um professor, ou um engenheiro, médico, diferenciado é induzido e, muitas vezes cede à ideia de que precisa ser "esperto" para efetivar suas conquistas.
Uma simulação, em jogo, de que a falta recebida foi muito mais grave do que a realidade assemelha-se ao costume de apresentar falsos atestados médicos para faltar ao trabalho, ou um toque escondido com a mão na bola, para levar vantagem, pode ser comparado a uma informação falsa no currículo para conquistar um emprego.
Corrupção, sim, nasce nos pequenos hábitos do dia-a-dia e explode na vida de quase todos os cidadãos. É lugar-comum e pode ser visto como ingenuidade convidar as pessoas a estarem atentas a si, seus filhos, parentes, amigos e repensar suas atitudes. Mas pode ser uma das saídas da crise, da imensa crise de "identidade" por que passa nossa espécie e nossa civilização.
Não se trata, mais, simplesmente, de ser correto ou educado. Trata-se da sobrevivência da humanidade.
segunda-feira, março 05, 2012
Curso de Oratória em Ilhéus e Salvador
sexta-feira, fevereiro 24, 2012
Não perca tempo lendo
sexta-feira, fevereiro 10, 2012
A quem interessa a luta de classes?
Para Marx e Engels, a sociedade é o lugar do conflito entre opressores e oprimidos. “Capitalistas” teriam se apropriado dos meios de produção e estariam a explorar os que não têm meios de produzir sua subsistência. Haveria uma “obsessão pelo lucro” e, em conjunto com a “competição desenfreada” entre os capitalistas, teriam causado a enorme proletarização da humanidade.
Esta sociedade fictícia, em que os meios de produção estariam nas mãos do “povo”, teria uma estratificação “achatada”, com muitos, senão quase todos, cumprindo tarefas semelhantes e vivendo vidas iguais, embora usufruindo de assistência médica, educação, segurança, moradia e alimentação de qualidade aceitável. E esta sociedade –imaginária, insisto– apenas seria possível após intensa luta de classes.
A grande maioria das pessoas, que pouco ou nada têm, precisaria se mobilizar e rebelar-se contra uma minoria detentora do capital e da propriedade. Estes seriam expulsos e o povo se encarregaria de continuar a produção.
A luta de classes, na sociedade moderna, possui aspectos muito diferentes das lutas que aconteceram no século passado, em especial a primeira metade. Mesmo em organizações sociais socialistas há elite, opressores e oprimidos. Ou seja, há classes.
Por outro lado, alguém poderia dizer que assim como o cidadão cubano não pode deixar a ilha, há milhares de brasileiros que, igualmente, não podem deixar o local onde vivem, pois não têm consciência de si e do mundo, não têm dinheiro nem patrimônio. São presos numa terra de liberdade.
No mundo capitalista há empresas. E empresas precisam viver. E sobreviver. Um saudável objetivo para uma empresa é a longevidade, e, não, simplesmente, o lucro. Para ter uma vida longa uma empresa precisa aplicar o que a ciência, os práticos e os estudiosos afirmam. Lucro não seria o fim, mas o meio. Sim, há estudos e há empresários que pensam assim. O capitalismo é menos selvagem em certas cabeças e certas paragens. Quando falam em capitalistas, de quem estão falando? Até o século passado, eram homens de meia idade, cartola na cabeça, poucas palavras e sem escrúpulos no coração. Suas empresas sumiram ou adaptaram-se.
A realidade é outra. A ditadura é atribuída ao mercado e, este sim, não perdoa: corta cabeças e esquarteja o corpo. E é esta adrenalina que leva milhares de “aventureiros” à trilha do empresariado. Sim, o canto da sereia de ser seu próprio patrão (e agora, como fica a luta de classes, se sou opressor e oprimido?) e uma possível ascensão social também contam. E esta é a grande diferença no mundo capitalista e democrático: ascensão social. Ela é possível e muito mais acessível do que se faz crer. Observamos isso a cada dia.
Uma contradição, então, habita os corações de quem “não possui meios para sua sobrevivência” (visão marxista do proletariado):
A opção de tentar melhorar de vida é, na verdade, uma tentativa de mudar sua própria classe social. Aos poucos, um trabalhador pode ser promovido a gerente, conquistar um cargo de direção, acumular experiência e treinamentos e -quem sabe?- tornar-se um pequeno empresário. Qual é o tamanho limite para que ainda não seja um “capitalista opressor”? Não, não se trata do tamanho da empresa, mas da atitude do empresário.
Se a opção é pela luta de classes, descarta-se completamente a luta por ascensão social e decreta-se a eternidade do status “trabalhador” (como se fosse deixar de trabalhar ao tornar-se empresário!).
-Luto contra a “burguesia”, tenho ódio dos ricos, abomino as empresas e o capitalismo. Ao mesmo tempo preciso trabalhar e não me conformo em produzir riqueza para quem eu tanto abomino.
Sim, chegamos, então, ao mal maior, senão o único: a distribuição da riqueza. Quem possui bens, capital, patrimônio, não deseja perdê-los. Na verdade, não deseja perder a ponto de retornar a classes às quais já tenha pertencido e tanto suor custou para deixá-las. Querem manter o status conquistado, seja por ele próprio ou por seus antepassados.
A luta útil, portanto, é aquela para sair da situação atual para outra melhor, mais realizadora, mais produtiva para toda a sociedade. Não precisamos destruir classes para melhorar a sociedade, mas abrir, escancarar as portas para que a entrada (ou, claro, a saída) das “classes” seja facilitada, mas como uma conseqüência dos esforços (ou falta deles) de cada um. Estudou? Dedicou-se? Produziu? Atuou com integridade? Bem vindo, a classe é sua, você merece! Ao invés disso, ficou parado, pouco produziu, zombou da sorte e das oportunidades? Volte uma casa e jogue o dado novamente!
Chegamos à conclusão mais determinante: empresas também são assim. Nada de “lucro a qualquer custo”. Isto não promove saúde financeira, administrativa, comercial. Sim, o objetivo passa a ser estabilidade financeira, projeção no mercado, crescimento seguro, responsabilidade administrativa, para, então, gerar mais empregos, educar colaboradores e clientes, influenciar positivamente mais pessoas, gerar, simplesmente, mais felicidade. A empresa que sobrevive nada tem a ver com aquela corporação “capitalista” das cartilhas que incentivam a luta de classes. Ela cria oportunidade de crescimento pessoal de todos envolvidos. Ela é o cenário em que a ascensão social pode acontecer.
terça-feira, janeiro 24, 2012
Empresário: você precisa conhecer o Coaching
sábado, janeiro 07, 2012
Coaching e nossos "jogos interiores"
quinta-feira, janeiro 05, 2012
Hipnotizadores e hipnotizados
Carlos Drummond de Andrade disse, certa vez, que o bom hipnotizador hipnotiza a si próprio para impressionar e conseguir hipnotizar sua plateia.