A gente estuda, estuda, pensa, pesquisa, mas tudo é muito rápido e, ainda, muito mais poderoso: eles vêm, ocupam passeios, ruas, espaço aéreo... Desde as primeiras demarcações de vias públicas no Brasil um dos esportes prediletos do brasileiro é "invadir espaço alheio", com a variante "invadir espaço público". Um puxadinho, um murinho, um portão...
Veja a foto e localize os sete erros. Sete? Oito, nove, dez...
Nas nossas barbas, na nossa cidade, pertinho de todos...
quinta-feira, setembro 23, 2010
quarta-feira, setembro 22, 2010
Guerra Mundial, JFK e The Beatles
Especialistas afirmam que o sucesso dos Beatles deveu-se a uma incrível combinação de fatores.
Havia um excepcional e anacrônico sentimento de valorização da cultura britânica, na América, após o final da Segunda Guerra Mundial.
Havia um sentimento de vazio na juventude americana após o assassinato de John Kennedy, que simbolizava a renovação e a valorização do espírito rebelde e criativo dos jovens.
Vários autores afirmam que o talento de Lennon e Mc Cartney apenas foi desenvolvido após a primeira onda de sucesso, com muitas aulas de música, canto, com prática e teoria. Eles iniciaram, como tantos contemporâneos, imitando Elvis, Little Richard e outros expoentes individuais precursores. Foram a primeira "banda de quatro", sem um líder em especial, quatro "clones" do ideal da juventude da época e, em especial, dos Estados Unidos. O acaso e, aí sim, a visão do momento e da carência coletiva, provocaram a febre, a "beatlemania". De músicos medíocres, transformaram-se em artistas influentes, autores respeitados, inovadores, criativos. Geniais.
Aproveitaram a maré e as oportunidades.
terça-feira, setembro 14, 2010
Ficha Limpa... Ai, ai, ai, ai, ai!...
A Ficha Limpa corre sério risco. Candidatos corruptos, barrados das eleições de outubro, estão apelando para o Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a “constitucionalidade” da lei. Se eles ganharem todos os candidatos corruptos que conseguimos banir, serão liberados para disputar as eleições de outubro.
O STF está dividido, alguns juízes defendem a aplicação imediata da Ficha Limpa, mas os outros estão dizendo que a lei só deverá valer para 2012. Eles irão julgar a constitucionalidade da Ficha Limpa a qualquer momento. Nós precisamos agir rápido e deixar claro para os juízes do STF que a sociedade civil brasileira lutou arduamente para passar a Ficha Limpa e queremos que ela seja válida para as eleições de outubro!
Assine a petição ao STF pedindo a validação da lei Ficha Limpa. A petição será entregue diretamente ao Presidente do STF em alguns dias!
http://www.avaaz.org/po/ficha_limpa_supremo/?vl
Graças à Ficha Limpa, mais de 242 candidatos notoriamente corruptos foram barrados das eleições de outubro. Esta lei simboliza uma melhoria imensa na qualidade dos nossos governantes. Porém, em uma medida desesperada para permanecer no poder, os candidatos banidos estão recorrendo ao STF para julgar a Ficha Limpa inconstitucional, a fim de concorrer nas eleições de outubro.
A Ficha Limpa é uma das leis mais democráticas do país, sendo introduzida e aprovada por um esforço da sociedade civil brasileira sem precedentes. Ela se tornou um símbolo de esperança por um governo livre da corrupção. Percorremos um longo caminho pressionando o Congresso, com telefonemas, e-mails e mobilização popular, agora precisamos nos certificar que o STF irá defender a vontade dos brasileiros e não dos corruptos.
sábado, setembro 11, 2010
sexta-feira, setembro 10, 2010
Lagoa Encantada: vila de Areias conhece o projeto
quarta-feira, setembro 08, 2010
terça-feira, setembro 07, 2010
Governos: simplesmente, não atrapalhem!
Há um pensamento de que governos são, historicamente, incapazes de planejamento de longo prazo. Mais do que isso, os técnicos "públicos" lutam contra distribuição irregular e política de recursos. Os técnicos de capacidade e experiência superior não estão no serviço público. Estão nas empresas ou prestando serviços a elas. Consultores ou professores...
Esta mesma linha de pensamento conclui que mercados são soberanos e que a saída para a crise de recursos naturais está na dinâmica produtores-consumidores. Além da conhecida intenção de inserir o "custo" ambiental nos produtos (o custo da gasolina, por exemplo, deveria ser calculado incluindo os recursos para construção de hospitais e assistência médica para vítimas de doenças respiratórias causadas, justamente, pela queima daquele combustível desenfreadamente), há ações voltadas a envolver empresas na criação de redes de sustentabilidade de mercados.
Jason Clay, PhD em Antropologia e Agricultura pela Universidade de Cornell, nos EUA, e vice-presidente sênior da ONG WWF identificou 15 commodities que, produzidas de maneira insustentável, representam as maiores ameaças devido ao desmatamento, à perda de solo fértil, à exploração da água, ao uso de pesticidas, à sobrepesca, entre outros fatores.
Clay perguntou-se como podem ser modificados os modos de produção, de modo a conservar a biodiversidade. Certamente será complicado trabalhar com 6,9 bilhões de consumidores (a população mundial) que falam 7 mil línguas diferentes e conscientizar todos a ponto de mudarem instantaneamente seus modos de consumo. E mesmo que queiram mudar, haveria oferta de produtos mais sustentáveis para todos ao mesmo tempo?
Também será difícil lidar com 1,5 bilhão de produtores. Mas com 300 a 500 empresas, que controlam no mínimo 70% do comércio de cada uma das 15 commodities, a ideia começa a se tornar mais factível. "Se mudarmos essas companhias e a maneira como fazem negócios, o restante acontecerá automaticamente", defende Clay.
Em uma visão mais detalhada, Clay descobriu que 100 dessas 300 empresas estão ligadas de alguma forma a 25% do comércio das 15 commodities. "E com 100 companhias, nós podemos trabalhar". Ainda que 25% não seja um percentual tão alto, o pesquisador explica que essas grandes marcas têm o poder de influenciar a rede de fornecedores com a qual trabalham, e criar um efeito em cadeia. "Companhias podem 'empurrar' produtores mais rapidamente do que os consumidores seriam capazes."
E por que as empresas seriam convencidas a transformar seu modo de operar e fazer negócios levando em conta a conservação da biodiversidade e processos mais sustentáveis?
Mais que o risco reputacional, está em jogo a própria existência das commodities, que dependem de um ambiente em equilíbrio.
Ou seja, a longevidade das empresas depende do manejo sustentável de recursos naturais. Soja, cana de açúcar, milho, palma, arroz... Conveça 100 empresas e será suficiente para provocar uma revolução em praticamente todos os mercados.
Estas 100 empresas já foram identificadas por Clay nos últimos dois anos. Nos últimos 18 meses, foram assinados acordos com 40 delas. Nos próximos 18 meses, ele acredita que serão firmados acordos com mais 40. Uma das empresas que cita é a Cargill que embora ainda esteja engatinhando nesse processo, ao menos aderiu a ele. É uma empresa chave, responsável por 20% a 25% da produção global de óleo de palma. "Se ela toma essa decisão, pelo menos metade da indústria mundial de palma se mexe", aposta.
As empresas, então, teriam motivos de sobra para aderir a planos coletivos de sustentabilidade.
Governos: simplesmente, não atrapalhem!!
Esta mesma linha de pensamento conclui que mercados são soberanos e que a saída para a crise de recursos naturais está na dinâmica produtores-consumidores. Além da conhecida intenção de inserir o "custo" ambiental nos produtos (o custo da gasolina, por exemplo, deveria ser calculado incluindo os recursos para construção de hospitais e assistência médica para vítimas de doenças respiratórias causadas, justamente, pela queima daquele combustível desenfreadamente), há ações voltadas a envolver empresas na criação de redes de sustentabilidade de mercados.
Jason Clay, PhD em Antropologia e Agricultura pela Universidade de Cornell, nos EUA, e vice-presidente sênior da ONG WWF identificou 15 commodities que, produzidas de maneira insustentável, representam as maiores ameaças devido ao desmatamento, à perda de solo fértil, à exploração da água, ao uso de pesticidas, à sobrepesca, entre outros fatores.
Clay perguntou-se como podem ser modificados os modos de produção, de modo a conservar a biodiversidade. Certamente será complicado trabalhar com 6,9 bilhões de consumidores (a população mundial) que falam 7 mil línguas diferentes e conscientizar todos a ponto de mudarem instantaneamente seus modos de consumo. E mesmo que queiram mudar, haveria oferta de produtos mais sustentáveis para todos ao mesmo tempo?
Também será difícil lidar com 1,5 bilhão de produtores. Mas com 300 a 500 empresas, que controlam no mínimo 70% do comércio de cada uma das 15 commodities, a ideia começa a se tornar mais factível. "Se mudarmos essas companhias e a maneira como fazem negócios, o restante acontecerá automaticamente", defende Clay.
Em uma visão mais detalhada, Clay descobriu que 100 dessas 300 empresas estão ligadas de alguma forma a 25% do comércio das 15 commodities. "E com 100 companhias, nós podemos trabalhar". Ainda que 25% não seja um percentual tão alto, o pesquisador explica que essas grandes marcas têm o poder de influenciar a rede de fornecedores com a qual trabalham, e criar um efeito em cadeia. "Companhias podem 'empurrar' produtores mais rapidamente do que os consumidores seriam capazes."
E por que as empresas seriam convencidas a transformar seu modo de operar e fazer negócios levando em conta a conservação da biodiversidade e processos mais sustentáveis?
Mais que o risco reputacional, está em jogo a própria existência das commodities, que dependem de um ambiente em equilíbrio.
Ou seja, a longevidade das empresas depende do manejo sustentável de recursos naturais. Soja, cana de açúcar, milho, palma, arroz... Conveça 100 empresas e será suficiente para provocar uma revolução em praticamente todos os mercados.
Estas 100 empresas já foram identificadas por Clay nos últimos dois anos. Nos últimos 18 meses, foram assinados acordos com 40 delas. Nos próximos 18 meses, ele acredita que serão firmados acordos com mais 40. Uma das empresas que cita é a Cargill que embora ainda esteja engatinhando nesse processo, ao menos aderiu a ele. É uma empresa chave, responsável por 20% a 25% da produção global de óleo de palma. "Se ela toma essa decisão, pelo menos metade da indústria mundial de palma se mexe", aposta.
As empresas, então, teriam motivos de sobra para aderir a planos coletivos de sustentabilidade.
Governos: simplesmente, não atrapalhem!!
sábado, setembro 04, 2010
Grama no telhado
Uma solução antiga e bastante simples. Gramado como revestimento da cobertura garante conforto. Térmico e acústico. A gramínea age como uma manta protetora proporcionando um ambiente interno mais aconchegante.
Um casa sustentável, com telhado verde, ficou em exposição na Lagoa do Taquaral, em Campinas, durante o Sustentar 2010, um evento de discussões, debates e exposições com experiências e técnicas voltadas à sustentabilidade e meio ambiente.
"As residências convencionais podem incorporar a grama no telhado. Bastam algumas adaptações para o revestimento de uma camada de terra e colocar as bandejas de grama no todo ou em parte do telhado", contou a arquiteta Renata Marangoni, coordenadora do projeto.
Madeira e vidro
O sistema construtivo é suspenso. Um deck elevado acessa uma sala de estar integrada a cozinha. A estrutura é de madeira de reflorestamento, assim como os móveis da instalação. As portas e janelas são de vidro com alguns encaixes metálicos. O isolamento das paredes é com manta de lã de vidro e em algumas extensões recoberta de madeira. A iluminação é de LED com feixe de luz direcionado, além de a residência ter aproveitamento da luz natural das janelas. A casa dispõe de um reservatório para reaproveitar água da chuva e reuso da água do banho.
A energia elétrica consumida dentro da casa é limpa, pois é produzida por fontes naturais autorrenováveis, incluindo a energia eólica produzida pelo vento e a fotovoltaica captada por painéis solares que convertem os raios de sol em eletricidade.
O painel de aquecimento solar está sobre a casa e o sistema de hélices pequenas em uma torre fica a poucos metros. O sistema gera 500 watts por dia. O consumo das luminárias internas e um poste externo de LED gastam em torno de 250 a 240 watts/dia.
O banheiro foi remodelado para a redução do consumo de água do banho e das descargas do vaso sanitário. O chuveiro, com água aquecida pelo sistema solar, tem dois dutos: um para fornecer e outro para guardar a água para o reuso. O vaso com caixa acoplada dispõe de dois acionamentos: um curto e outro para maior demanda de água.
Retorno do investimento
O custo de construção, sem os cálculos dos acessórios de fonte limpa de energia, é similar as demais moradias e estão em torno de R$ 1,2 mil e R$ 1,4 mil o metro quadrado. O valor investido na casa se paga ao longo do tempo de uso, com a economia que se faz com consumo de energia elétrica e de água.
Um casa sustentável, com telhado verde, ficou em exposição na Lagoa do Taquaral, em Campinas, durante o Sustentar 2010, um evento de discussões, debates e exposições com experiências e técnicas voltadas à sustentabilidade e meio ambiente.
"As residências convencionais podem incorporar a grama no telhado. Bastam algumas adaptações para o revestimento de uma camada de terra e colocar as bandejas de grama no todo ou em parte do telhado", contou a arquiteta Renata Marangoni, coordenadora do projeto.
Madeira e vidro
O sistema construtivo é suspenso. Um deck elevado acessa uma sala de estar integrada a cozinha. A estrutura é de madeira de reflorestamento, assim como os móveis da instalação. As portas e janelas são de vidro com alguns encaixes metálicos. O isolamento das paredes é com manta de lã de vidro e em algumas extensões recoberta de madeira. A iluminação é de LED com feixe de luz direcionado, além de a residência ter aproveitamento da luz natural das janelas. A casa dispõe de um reservatório para reaproveitar água da chuva e reuso da água do banho.
A energia elétrica consumida dentro da casa é limpa, pois é produzida por fontes naturais autorrenováveis, incluindo a energia eólica produzida pelo vento e a fotovoltaica captada por painéis solares que convertem os raios de sol em eletricidade.
O painel de aquecimento solar está sobre a casa e o sistema de hélices pequenas em uma torre fica a poucos metros. O sistema gera 500 watts por dia. O consumo das luminárias internas e um poste externo de LED gastam em torno de 250 a 240 watts/dia.
O banheiro foi remodelado para a redução do consumo de água do banho e das descargas do vaso sanitário. O chuveiro, com água aquecida pelo sistema solar, tem dois dutos: um para fornecer e outro para guardar a água para o reuso. O vaso com caixa acoplada dispõe de dois acionamentos: um curto e outro para maior demanda de água.
Retorno do investimento
O custo de construção, sem os cálculos dos acessórios de fonte limpa de energia, é similar as demais moradias e estão em torno de R$ 1,2 mil e R$ 1,4 mil o metro quadrado. O valor investido na casa se paga ao longo do tempo de uso, com a economia que se faz com consumo de energia elétrica e de água.
Começa cobrança pelo uso da água no rio São Francisco
O Informe do CONAMA (leia a seguir) demonstra que "pagamento por serviços ambientais" é uma realidade mais próxima do que muitos imaginam. Fui criticado recentemente por propor o início de um trabalho com esta finalidade e que constasse como condicionante para licenciamentos na APA da Lagoa Encantada e Rio Almada.
O Rio Almada e a Lagoa Encantada (na foto, a Lagoa Encantada) podem ser beneficiados e há foruns institucionalizados para isso: Comitê de Bacias, Conselho Gestor da APA, Conselhos Municipais de Meio Ambiente, Comitê do Projeto Orla... A mobilização deve partir de universidades, órgãos públicos, seus técnicos e, claro, da demanda popular.
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Recursos são arrecadados pela ANA e repassados integralmente ao Comitê de Bacia do São Francisco, onde serão aplicados em ações de recuperação
Os usuários do rio São Francisco, e outros rios de domínio da União da bacia, começaram a pagar pelo uso da água, conforme prevê a Lei nº 9.433/97, conhecida como “Lei das Águas”. Os boletos de 2010 já foram distribuídos e a Agência Nacional de Águas (ANA) iniciou em agosto a arrecadação, estima em R$ 10 milhões até o fim do ano, tendo em vista que o valor cobrando corresponde ao período julho-dezembro.
Passam a pagar pelos recursos hídricos quem capta mais de quatro litros por segundo (14,4 metros cúbicos por hora) como, por exemplo, companhias de saneamento, indústrias, irrigantes e o Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF). Também estão sujeitos à cobrança os usuários que fazem lançamentos de efluentes nos rios federais da bacia.
“É importante ressaltar que a cobrança pelo uso da água dos rios não é um imposto, mas um preço público definido em consenso pelo próprio comitê de bacia e quem paga são usuários do rio, como se faz em um condomínio, por exemplo”, explica o diretor presidente da ANA, Vicente Andreu.
O cálculo do valor da cobrança é baseado na outorga pelo uso da água concedida pela ANA aos usuários. O s valores do metro cúbico para as categorias de uso foram acordados no âmbito do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) em um amplo processo que contou com a participação de representantes dos setores usuários, da sociedade civil e do Poder Público, que integram o CBHSF.
Na avaliação de Andreu, o País está crescendo e a disponibilidade de água é um fator essencial para manter a atividade econômica. Além disso, a cobrança pelo uso das águas das bacias hidrográficas é um instrumento que induz ao uso racional. “A cobrança é fundamental para melhor a gestão dos recursos hídricos, para garantir a manutenção da expansão econômica e assegurar a disponibilidade de água para as futuras gerações”, disse o diretor-presidente da ANA.
Os recursos serão arrecadados pela ANA e repassados integralmente à bacia do São Francisco, onde vão ser aplicados em ações de recuperação da bacia pela Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo - AGB Peixe Vivo, entidade delegatária que passou a exercer funções de agência de água da bacia, conforme aprovação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).
As ações de recuperação da bacia serão definidas pelos membros do CBHSF, com base nos programas, projetos e obras previstos no Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do São Francisco. Estão inseridos na bacia do São Francisco os estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal.
Histórico da cobrança pelo uso da água
Desde 2001, a ANA desenvolve ações para implementar a cobrança pelo uso da água no Brasil em parceria com gestores estaduais de recursos hídricos e comitês de bacias. Em rios de domínio da União – aqueles que cortam mais de uma unidade da Federação ou são compartilhados com outros países –, a cobrança já está em funcionamento na bacia do rio Paraíba do Sul (MG, RJ e SP) desde 2003 e na dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (MG e SP) desde2006.
A cobrança pelo uso da água é um dos instrumentos de gestão de recursos hídricos previstos pela Lei nº 9.433/97, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos. Para mais detalhes sobre cobrança pelo uso das águas consulte o site www.ana.gov.br/cobrancauso
Mais Informações
Assessoria de Comunicação (ASCOM)
Agência Nacional de Águas (ANA)
Fones: (61) 2109-5103 - imprensa@ana.gov.br
quarta-feira, setembro 01, 2010
GESTORES E LEGISLADORES PÚBLICOS, PELA EDUCAÇÃO!
Há um nó que trava a sociedade: o povo elegeu seus representantes de hoje baseados em seu próprio nível, também atual, de consciência, educação e cultura. Ao trabalharem pela elevação deste nível (transformar a sociedade através da cultura e consciência), aqueles representantes sentir-se-iam ameaçados, pois a nova realidade provavelmente faria com que outros representantes fossem eleitos. Por que razão um gestor público insistiria em privilegiar a educação (em todos os níveis de graduação), já que, com isto, seus “eleitores” poderiam se desgarrar e preferir outro representante? Por que um legislador, por exemplo, esforçar-se-ia em encaminhar e aprovar leis que permitam o monitoramento exato do que ele faz e o quanto gasta do dinheiro público?
Há como desatar este nó. O Político de verdade, aquele que efetivamente deseja a evolução social, estará “nos braços do povo” ao libertá-lo, o povo, da verdadeira prisão que é a ignorância. O primeiro passo é declarar suas intenções e seu desapego ao poder.
-Sei que fui eleito por vocês e que, se, através de minhas ações vocês decidirem por outro em meu lugar, estarei feliz, pois terei participado desta evolução. Vou trabalhar 24 horas por dia para melhorar o nível de consciência de nossa população. Através das escolas, das universidades, das ações de empresas e terceiro setor. Eu desejo que vocês tenham a verdadeira liberdade para escolher, e esta liberdade depende do quanto vocês estão conscientes de si mesmos, de sua sociedade, das forças que são exercidas sobre ela. Depende, sim, do quanto vocês tiveram oportunidade de estudar e aprender. A mim cabe, apenas, me esforçar para merecer a confiança.
Esta seria a verdadeira revolução. A verdadeira reforma política.
Há como desatar este nó. O Político de verdade, aquele que efetivamente deseja a evolução social, estará “nos braços do povo” ao libertá-lo, o povo, da verdadeira prisão que é a ignorância. O primeiro passo é declarar suas intenções e seu desapego ao poder.
-Sei que fui eleito por vocês e que, se, através de minhas ações vocês decidirem por outro em meu lugar, estarei feliz, pois terei participado desta evolução. Vou trabalhar 24 horas por dia para melhorar o nível de consciência de nossa população. Através das escolas, das universidades, das ações de empresas e terceiro setor. Eu desejo que vocês tenham a verdadeira liberdade para escolher, e esta liberdade depende do quanto vocês estão conscientes de si mesmos, de sua sociedade, das forças que são exercidas sobre ela. Depende, sim, do quanto vocês tiveram oportunidade de estudar e aprender. A mim cabe, apenas, me esforçar para merecer a confiança.
Esta seria a verdadeira revolução. A verdadeira reforma política.
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