sábado, julho 31, 2010
sexta-feira, julho 30, 2010
Silêncio
"Me arrependo de coisas que disse. Mas, jamais, do meu silêncio".
Xenocrates, discípulo de Platão, 314 a.C.
O silêncio pode ser a mais poderosa das respostas!
No momento certo, a resposta mais compreensiva e real...
Xenocrates, discípulo de Platão, 314 a.C.
O silêncio pode ser a mais poderosa das respostas!
No momento certo, a resposta mais compreensiva e real...
quinta-feira, julho 29, 2010
quarta-feira, julho 28, 2010
Apresentação sobre a Lagoa Encantada
Muito boa, a energia! Wellington (na foto, comigo) e companhia deram um show de atenção e inteligência. Alunos da rede pública estiveram presentes para conhecer a realidade e o potencial da Lagoa Encantada. Transformaram-se em sementes de conhecimento e multiplicadores da disposição em realmente melhorar a realidade das comunidades e dos recursos naturais daquele paraíso. Parabéns, professor Adriano. Parabéns alunos! É, vocês são demais!
terça-feira, julho 27, 2010
Mapa-mundi das florestas mais altas
Para ajudar a produzir inventários de quanto carbono é armazenado pelas florestas mundiais e com que rapidez ocorre a circulação de carbono por ecossistemas e de volta para a atmosfera, cientistas coletaram dados de satélites e criaram um mapa que detalha a altura das florestas em todo o mundo.
O levantamento levou em consideração a altura média em florestas com mais de 5 quilômetros quadrados e, não, a altura máxima de uma ou um grupo de árvores.
Áreas de mata nativa em florestas tropicais (as brasileiras) têm cerca de 25 metros de altura, aproximadamente a mesma atingida por pontos de vegetação temperada em partes dos Estados Unidos e Europa.
sábado, julho 24, 2010
Apresentação sobre potencial da Lagoa Encantada
Fui convidado e aceitei. Uma apresentação objetiva sobre minha visão das perspectivas que estão surgindo para a Lagoa Encantada. Pessoas, recursos naturais, potencial de sustentabilidade a partir de ações simples. Qualidade de vida, recuperação ambiental, atividade econômica. Ecoturismo comunitário.
Quarta-feira, 28/7, 16:30 hs.
No stand da prefeitura, na Avenida Soares Lopes.
Foto de José Nazal, do Blog Catucadas.
Quarta-feira, 28/7, 16:30 hs.
No stand da prefeitura, na Avenida Soares Lopes.
Foto de José Nazal, do Blog Catucadas.
domingo, julho 18, 2010
Saneamento já!
Não dá para esperar mais. O "choque de saneamento" para as cidades brasileiras é urgente. Deixar de preparar os efluentes -esgoto- antes de devolvê-los ao meio ambiente é completamente incompatível com o conhecimento humano sobre saúde pública e atividades econômicas como turismo e pesca, por exemplo. Gasta-se com a infraestrutura de saneamento, mas gasta-se muito mais com tratamento de doentes e perda de receitas com atividades prejudicadas. E vidas. Vidas humanas.
Na foto, uma bucólica -e, infelizmente, muito comum- cena de uma agradável enseada numa cidade "turística". Um barquinho, uma prainha, um morrinho e um "sangue negro" escorrendo, vindo das residências e do comércio. Sim, talvez esteja vindo da sua casa... Ilhéus, Baía do Pontal, julho de 2010!
Corrida não é para todos
Deu na "Página Einstein", informativo mantido pelo conceituado Hospital Albert Einstein. Com o título "Corrida não é remédio antiestresse", o artigo recorda a importância de preparar-se, e gradualmente, para que correr não seja mais um fator de estresse e desgaste físico.
O artigo lembra que, no caso da corrida, a falta de preparo e a autoconfiança (excesso de confiança, aquela sensação de que estaríamos protegidos de lesões) podem causar problemas sérios aos esportistas. Um erro comum dos iniciantes é achar que correr é um movimento natural do corpo e, por isso, não exige nenhuma preparação. Antes de calçar os tênis, é bom saber que corrida não é para todos e que sair correndo sem qualquer preparo pode ser prejudicial à saúde. Enquanto atletas mantêm uma rotina rígida de treinos físicos, alimentação, sono, exames médicos, uma pessoa que começa a correr e mantém a rotina normal de trabalho, alimentação irregular, tarefas cotidianas, para o autor, apenas acrescenta mais um fator de exaustão no dia-a-dia. Ao invés de aliviar o sistema cardiovascular, sobrecarrega-o.
A sugestão, então, é simples. Preparar-se para correr. Um treino gradativamente mais intenso, que deve iniciar com caminhadas. Um bom tênis. Um frequencímetro para monitorar a variação da frequência cardíaca e dosar a velocidade e a intensidade adequadas a cada fase conquistada. Um check up físico, um check up médico.
Outras dicas do artigo: analise sua pisada, pois ela pode ser um fator de lesão. Um educador físico ou um médico podem ajudá-lo. Correr não deve ser um meio de emagrecimento. Alivie o peso com dieta e treinos aeróbicos de baixo impacto antes de iniciar suas corridas. Aí, sim, mantenha seu peso com a prática de corridas. Programe com seu educador físico o adequado fortalecimento de grupos musculares importantes para preservar a integridade de importantes articulações como joelhos e a coluna vertebral.
Quem corre, sabe como faz bem o exercício ao ar livre e como é agradável a sensação que invade o corpo após alguns quilômetros de corrida. Para usufruir deste benefício por muito tempo, então, precisamos estar atentos e nos preparar constantemente.
sexta-feira, julho 16, 2010
segunda-feira, julho 12, 2010
Resultados rápidos
Existem dois tipos de pessoas. As que compreendem a necessidade de passar por um processo antes de obter resultados e as que esperam eternamente por resultados rápidos, fáceis, indolores.
A revista Superinteressante trouxe, em sua última edição, uma reportagem sobre o sucesso. No início, traz uma mensagem que sugere ao leitor ir ao fim do texto, caso esteja com pressa -e sem tempo para ler- para conhecer o segredo desvendado: como alcançar o sucesso! Rapidamente, quase todos folheiam ansiosamente a revista para resgatar aquela informação tão útil. Caem numa armadilha. O que lêem é uma mensagem que informa que para vencer precisam "passar por um processo". Suor, lágrimas, sorte, fracassos... Sim, uma necessária experiência, pela qual todos que têm sucesso passaram, é o fracasso. Algo assim: ao fracassar, comemore, pois, agora sim, poderá caminhar para o sucesso.
O primeiro grupo, aquele que aceita os sacrifícios inerentes às conquistas, é composto por pessoas ativas e que aceitam o tempo e a dedicação necessários para se atingir, por exemplo, o peso ou a condição cardiológica ideais.
Pessoas do segundo grupo, ao contrário, vivem iniciando programas de exercícios ou alimentação balanceada, mas frustram-se com a demora em atingir as condições físicas planejadas. São, então, consumidores contumazes de medicamentos, shakes, cirurgias, qualquer tipo de fórmula mágica.
Aqueles do primeiro grupo admiram a paisagem pela janela. Os do segundo, não vêem a hora de chegar. Os primeiros vão de veleiro, os segundos, de lancha.
Frequentar cursos, ler constantemente, conversar com especialistas, estudar, estudar, estudar... O texto da revista recorda a regra das 10.000 horas: a condição para estar entre os 10% de maior sucesso na sua área de atuação é ter pelo menos 10.000 horas de estudo. As pessoas do segundo grupo torceram o nariz. As do primeiro, fizeram as contas.
A origem da "opção" pelo grupo, claro, está nas influências recebidas, especialmente na primeira infância. Nada de genético. E esta é a boa notícia. Apesar dos que pertencem ao segundo grupo adorarem afirmar que "são daquele jeito porque todos da família também são", a ciência já começou a desvincular comportamentos do DNA. E, assim, podemos desprogramar, reverter, reiniciar, reviver... E você poderá migrar de um grupo para outro. Daquele que tem frustrado seus adeptos para aquele que costuma ser composto por pessoas mais felizes e realizadas.
A terceira lei de Deepak Chopra, diz: "Devemos estar conscientemente alertas para as escolhas que fazemos a todo momento, pois somos escolhedores infinitos. Queira ou não, tudo que está acontecendo com você agora é resultado de escolhas feitas no passado. Muitos fazem escolhas inconscientes e acham que não são escolhas; mas são. Observe suas escolhas e, assim, traga-as ao terreno do consciente." É a lei da causa e efeito e lembra que podemos, sim, reverter "tradições" em nossa vida, e ensina como (procure no link "leis do sucesso", aqui no Desacelere).
Inicie hoje mesmo essa transição. Assuma que, sem dedicação, disciplina, persistência, planejamento, metas, você dificilmente chegará a um estado de satisfação e, nosso maior objetivo, felicidade.
A revista Superinteressante trouxe, em sua última edição, uma reportagem sobre o sucesso. No início, traz uma mensagem que sugere ao leitor ir ao fim do texto, caso esteja com pressa -e sem tempo para ler- para conhecer o segredo desvendado: como alcançar o sucesso! Rapidamente, quase todos folheiam ansiosamente a revista para resgatar aquela informação tão útil. Caem numa armadilha. O que lêem é uma mensagem que informa que para vencer precisam "passar por um processo". Suor, lágrimas, sorte, fracassos... Sim, uma necessária experiência, pela qual todos que têm sucesso passaram, é o fracasso. Algo assim: ao fracassar, comemore, pois, agora sim, poderá caminhar para o sucesso.
O primeiro grupo, aquele que aceita os sacrifícios inerentes às conquistas, é composto por pessoas ativas e que aceitam o tempo e a dedicação necessários para se atingir, por exemplo, o peso ou a condição cardiológica ideais.
Pessoas do segundo grupo, ao contrário, vivem iniciando programas de exercícios ou alimentação balanceada, mas frustram-se com a demora em atingir as condições físicas planejadas. São, então, consumidores contumazes de medicamentos, shakes, cirurgias, qualquer tipo de fórmula mágica.
Aqueles do primeiro grupo admiram a paisagem pela janela. Os do segundo, não vêem a hora de chegar. Os primeiros vão de veleiro, os segundos, de lancha.
Frequentar cursos, ler constantemente, conversar com especialistas, estudar, estudar, estudar... O texto da revista recorda a regra das 10.000 horas: a condição para estar entre os 10% de maior sucesso na sua área de atuação é ter pelo menos 10.000 horas de estudo. As pessoas do segundo grupo torceram o nariz. As do primeiro, fizeram as contas.
A origem da "opção" pelo grupo, claro, está nas influências recebidas, especialmente na primeira infância. Nada de genético. E esta é a boa notícia. Apesar dos que pertencem ao segundo grupo adorarem afirmar que "são daquele jeito porque todos da família também são", a ciência já começou a desvincular comportamentos do DNA. E, assim, podemos desprogramar, reverter, reiniciar, reviver... E você poderá migrar de um grupo para outro. Daquele que tem frustrado seus adeptos para aquele que costuma ser composto por pessoas mais felizes e realizadas.
A terceira lei de Deepak Chopra, diz: "Devemos estar conscientemente alertas para as escolhas que fazemos a todo momento, pois somos escolhedores infinitos. Queira ou não, tudo que está acontecendo com você agora é resultado de escolhas feitas no passado. Muitos fazem escolhas inconscientes e acham que não são escolhas; mas são. Observe suas escolhas e, assim, traga-as ao terreno do consciente." É a lei da causa e efeito e lembra que podemos, sim, reverter "tradições" em nossa vida, e ensina como (procure no link "leis do sucesso", aqui no Desacelere).
Inicie hoje mesmo essa transição. Assuma que, sem dedicação, disciplina, persistência, planejamento, metas, você dificilmente chegará a um estado de satisfação e, nosso maior objetivo, felicidade.
quinta-feira, julho 08, 2010
terça-feira, julho 06, 2010
sexta-feira, julho 02, 2010
Escutatória
Volta e meia chegam às minhas mãos (obrigado, Gisele!) textos, crônicas, artigos de cujos autores alimento uma agradável -e saudável- inveja. Já publiquei aqui a famosa comparação entre os dois tipos de casamentos (tipo "tênis" ou tipo "frescobol", em http://desacelere.blogspot.com/2009/02/tenis-frescobol-e-o-casamento.html), de Rubem Alves. Retorno a este autor.
Muitos sabem que tenho um curso pronto sobre a arte de oratória e expressão verbal. E não é que Rubem Alves escreveu uma reflexão sobre a "escutatória"?! Faz sentido. "Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir".
Ele cita Alberto Caeiro: "Não basta não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma". Ele estaria se referindo às imagens pré-concebidas que temos de todas as coisas, pessoas, fatos... Podemos deixar de efetivamente conhecer alguém por enxergarmos apenas a falsa figura que deixamos armazenar em nossa memória.
Rubem descreve uma conversa escutada inadvertidamente quando estava em um ônibus. Era uma conversa, mas para ele, uma disputa. A cada sofrimento que uma descrevia -uma doença, uma desilusão...-, a outra interrompia e dizia: "Mas isso não é nada". E vencia a batalha com um sofrimento ainda maior. Um jogo em que parecia, até, que as jogadoras tinham prazer.
Isso me fez lembrar uma das melhores frases sobre os "falantes", "autoritários" e "inconvenientes": "Detesto que me interrompam quando estou interrompendo alguém!". Ou, quando há falsa demonstração de preocupação com o outro: "Importa-se se eu fumar?", a resposta deveria ser: "E por acaso você se importa se eu me importar?!!"
O invejado -por mim- autor diz que, no fundo somos todos iguais às mulheres do ônibus. A gente não aguenta ouvir o que o outro tem a dizer sem dar logo um palpite melhor ou dar um exemplo mais significativo a partir de nosso ponto de vista.
"Enquanto você falava eu pensava nas coisas que eu iria falar quando você terminasse sua (tola) fala"...
Sim, o silêncio. O mestre dos mestres. Muitos rituais de grande espiritualidade e conexão com o universo contêm longos e preciosos momento de silêncio. Deepak Chopra (leia em http://desacelere.blogspot.com/2008/12/7-leis-do-sucesso.html), em sua primeira lei do sucesso, dizia claramente para reservar um momento do dia para comungar com a natureza e observar em silêncio a inteligência que há em todas as coisas vivas. Assistir ao pôr-do-sol, ouvir o ruído do oceano ou, simplesmente, sentir o perfume de uma flor.
Pratique o não-julgamento. “-Hoje, não julgarei ninguém nem nada que aconteça.”
Muitos sabem que tenho um curso pronto sobre a arte de oratória e expressão verbal. E não é que Rubem Alves escreveu uma reflexão sobre a "escutatória"?! Faz sentido. "Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir".
Ele cita Alberto Caeiro: "Não basta não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma". Ele estaria se referindo às imagens pré-concebidas que temos de todas as coisas, pessoas, fatos... Podemos deixar de efetivamente conhecer alguém por enxergarmos apenas a falsa figura que deixamos armazenar em nossa memória.
Rubem descreve uma conversa escutada inadvertidamente quando estava em um ônibus. Era uma conversa, mas para ele, uma disputa. A cada sofrimento que uma descrevia -uma doença, uma desilusão...-, a outra interrompia e dizia: "Mas isso não é nada". E vencia a batalha com um sofrimento ainda maior. Um jogo em que parecia, até, que as jogadoras tinham prazer.
Isso me fez lembrar uma das melhores frases sobre os "falantes", "autoritários" e "inconvenientes": "Detesto que me interrompam quando estou interrompendo alguém!". Ou, quando há falsa demonstração de preocupação com o outro: "Importa-se se eu fumar?", a resposta deveria ser: "E por acaso você se importa se eu me importar?!!"
O invejado -por mim- autor diz que, no fundo somos todos iguais às mulheres do ônibus. A gente não aguenta ouvir o que o outro tem a dizer sem dar logo um palpite melhor ou dar um exemplo mais significativo a partir de nosso ponto de vista.
"Enquanto você falava eu pensava nas coisas que eu iria falar quando você terminasse sua (tola) fala"...
Sim, o silêncio. O mestre dos mestres. Muitos rituais de grande espiritualidade e conexão com o universo contêm longos e preciosos momento de silêncio. Deepak Chopra (leia em http://desacelere.blogspot.com/2008/12/7-leis-do-sucesso.html), em sua primeira lei do sucesso, dizia claramente para reservar um momento do dia para comungar com a natureza e observar em silêncio a inteligência que há em todas as coisas vivas. Assistir ao pôr-do-sol, ouvir o ruído do oceano ou, simplesmente, sentir o perfume de uma flor.
Pratique o não-julgamento. “-Hoje, não julgarei ninguém nem nada que aconteça.”
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