segunda-feira, outubro 26, 2009

Mau hálito. E agora?!

Coincidência ou não, tenho encontrado com maior frequência pessoas com mau hálito. É constrangedor, tanto perceber que podemos estar com halitose quanto estar ao lado de alguém com este problema. Pior, há pessoas que insistem em conversar próximas às outras e não percebem o estado de seu próprio hálito.

Há casos em que o ofício exige um hálito que inspire saúde: professores, por exemplo. Vendedores, dentistas, massagistas, também, aproximam-se de seus clientes e podem afastá-los definitivamente, tanto pelo incômodo do odor quanto pelo constrangimento. "Devo dizer a ele que seu hálito está terrível?!".


Fui pesquisar. A origem da halitose está nas bactérias. Principalmente as que acumulam-se na língua, entre as papilas gustativas. Há, também, as que surgem pelo acúmulo de alimentos entre os dentes e a gengiva. A grande maioria dos casos estão ligados a essas duas possibilidades. Uma pequena parcela dos casos acontecem devido a patologias como sinusite ou pela xerostomia, que é a redução da produção de saliva. Raramente a causa está no estômago. Se você tiver ingerido alho e cebola, por exemplo, suas essências podem retornar ao exterior, sim, mas através da respiração ou do suor!

A prevenção, indicada por especialistas, passa pela higiene, evidentemente. Muita ingestão de água, para estimular a produção de saliva, escovar os dentes de forma adequada, fio dental e, claro, escovação da língua -não apenas com a escova, há "raspadores" especiais para isso. Mas, se for um mal insistente, é importante o diagnóstico de um dentista.


Há, até equipamentos "detectores de mau hálito", chamado de kiss-o-meter (foto). Alguns dentistas sugerem que, ao fazer uma concha com as mãos, soltemos o ar e tentemos perceber o odor de nosso próprio hálito. Outros dizem que é comum não percebermos nosso próprio mau hálito. Então, acostume-se a perguntar a alguém com quem tenha intimidade -suficiente!- sobre a qualidade de seu hálito. E prepare-se para ouvir a resposta!

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