Mais de 100 anos de idade. Mais de 75 anos atuando como arquiteto. Oscar Niemeyer, quem diria, está lançando uma revista. Quer estar perto dos jovens, quer influenciar ainda mais a juventude.
No final da década de 1970, eu cursava arquitetura na FAU e sempre assistia as aulas abertas que Niemeyer já podia oferecer. "Já podia", porque a ditadura agonizava e os "comunistas" -assumidos e supostos, todos que ousavam pensar- estavam de volta, aos poucos, às funções que exerciam antes da cassação -ou perseguição. Sem polemizar quanto a ideologias, seu exemplo é notável.
E, agora, volta a um tema de que já tratei aqui. A importância de "vivenciar" o mundo. Além de nossa formação específica. No caderno .EDU, do jornal O Estado de São Paulo de hoje, a ele é perguntado sobre "dicas" a jovens estudantes de arquitetura. Ele insiste que os estudos não devem se limitar a assuntos da profissão. Ao contrário, devem ocupar-se de tudo que "caracteriza esse mundo estranho que o espera". Ler muito, que pela leitura irá compreender que a vida com seus problemas é mais importante do que a arquitetura (ou qualquer atividade profissional).
"Ele pode se transformar em um excelente especialista, mas sem condições de participar da luta por um mundo melhor."
Ele lembra do melhor conselho que recebeu: "É preciso ler, sobretudo os clássicos."
E explica: "Tudo se entrelaça, neste mundo perverso em que vivemos. A leitura pode nos levar a entendê-lo melhor e fazer-nos mais simples e generosos."
Sintonia total com o Desacelere, não é?
terça-feira, junho 30, 2009
segunda-feira, junho 29, 2009
Motivação e auto-estima
Quem me conhece sabe o quanto insisto na importância da auto-estima. É comum me ouvir dizer que o caminho em direção à solução para "a" crise mundial passa pelo cuidado com a auto-estima das crianças. o livro "A Auto-estima de seu Filho" é um dos que mais recomendo, até mesmo para quem não tem crianças em casa -com certeza tem uma dentro de si-.
J. Reeve, em "Motivação e Emoção", oferece uma abordagem diferente -ou complementar-. Ele confirma que a auto-estima está relacionada positivamente com a sensação de felicidade. Mas afirma que não há comprovação de que ela possa exercer qualquer influência sobre a motivação. É como se a auto-estima fosse um "indicador", uma consequência de sucessos que não possuiria poder de influenciar realizações posteriores.
"O que é preciso melhorar não é a auto-estima, mas nossas habilidades de lidar com o mundo"
Sim, nos esforçamos para aprender a lidar melhor com os conflitos, os problemas. Depois, aplicamos nosso aprendizado em ações, em comportamento. Funcionou? Basta verificar como ficou nossa auto-estima.
Sua auto-estima anda em baixa? Observe, então, como estão suas habilidades para enfrentar seus problemas, seus obstáculos, seus conflitos. Na dúvida, procure aperfeiçoá-las. Leia, informe-se e aplique novos conhecimentos, tente novos caminhos. Aprenda natação. Faça um curso de oratória. Converse com amigos. Faça novas amizades. Estude filosofia. Escolha novos caminhos. Sua auto-estima deve recuperar-se e... Sua felicidade também!
sexta-feira, junho 26, 2009
Caridade e Generosidade
Ao discorrer sobre a forte relação entre os aspectos do psiquismo e as doenças, Dr. Marco Aurélio nos provoca um suspense, em "Quem ama não adoece"...
Se o que somos -e como é nossa saúde hoje- reflete conflitos do passado, em especial da primeira infância, como "corrigir" esta sina? Como provocar mudanças e, com isto, melhorar nossa saúde, curar doenças?...
No capítulo que ele próprio chama de "espinha dorsal" de seu livro, ele fala da possível chave para a questão: a generosidade.
Parece óbvio, repetitivo, mas a simplicidade é ilusória: "amar a nós mesmos".
Ele explica. Fortalecermo-nos interiormente e, por esta via, amarmos as outras pessoas, deixando de vê-las como inimigos em potencial.
Usar de generosidade. Há pessoas caridosas, que dão esmolas nas esquinas, organizam bingos beneficentes, distribuem sobras de comida na porta de casa. São, sim caridosas. Mas, às vezes são pessoas intolerantes, humilham seus empregados, trapaceiam nos negócios, são rancorosas e vingativas. Elas não são, então, generosas. Neste caso a caridade apenas serve para ocultar e aliviar sentimentos de culpa, grande "construtores de doenças".
A generosidade tem mais a ver com dar emoções, ao invés de dar coisas. É sua postura diante das pessoas. A capacidade de tolerar fraquezas e defeitos, procurar entender as razões das atitudes e dos comportamentos, mesmo aqueles que nos atingem. Não guardar ódio, nem alimentar sentimentos de vingança. Sentir-se como o outro se sente.
Sim, é exatamente como Dr. Marco Aurélio sugere que evitemos adoecer.
quinta-feira, junho 25, 2009
Otimismo
quarta-feira, junho 24, 2009
Postura, coluna e estado emocional
Ainda em referência ao "Quem ama não adoece", há, ali, descrições que aproximam-se em muito à minha maneira de descrever a importância de se prestar atenção à postura e, por consequência, à coluna vertebral.
Dr. Marco Aurélio afirma que as "dores nas costas" merecem especial destaque pelo que "encerram de simbólico e pelo que influenciam a vida e o bem-estar das pessoas". Para ele, o bom funcionamento da coluna afeta a capacidade de levantar pesos, executar trabalhos e, até, na atividade sexual. Para ele (e também cita Haynal), a região lombar possui papel importante nas atividades básicas da vida, como "opor-se", "manter-se", "curvar-se", "ceder"... Seria o nó das lutas e dos fracassos.
Conclui, então, que situações que afetam a estabilidade e a segurança do indivíduo podem ser causadoras de dores nas costas.
E diz que a própria postura pode refletir o "estado de seu psiquismo", expressando uma linguagem corporal. Quem está triste apresenta uma postura arqueada, com os ombros curvados, como se carregasse "o mundo em suas costas". É uma posição que favorece o aparecimento de dores.
Cita Walters: No good back, no good job, no good home, no good anything. Ou seja, se as costas estão em mau estado, nada de bom emprego, bom lar, nada de bom...
Sim. E agora? Trato minhas costas, melhoro a postura e recupero a felicidade? Simples, assim?!
Não. As informações acima nos ajudam a compreender a origem de certas dores. E, portanto, os primeiros caminhos a serem percorridos para tratá-las. Por que estarei triste? Por que seria difícil para mim assumir essa tristeza? Ela é real ou imaginária? Será que exagero a importância do que a causa e desprezo tantas outras situações que podem me fazer muito feliz?
Corrigir a postura, alinhar seu movimento, cuidar se si, pode ser um importante passo para observar o mundo a partir de um ângulo diferente. E, em resposta, ser observado por ele -e todos- também diferentemente. Tenho acompanhado, no dia-a-dia, pessoas que, ao assumirem posturas diferentes, redescobrem seu mundo. Um círculo virtuoso, pois ao ganharem uma renovada auto-estima, corrigem ainda mais sua postura e preservam sua coluna vertebral e sua imagem, para si e para todos à sua volta!
Dr. Marco Aurélio afirma que as "dores nas costas" merecem especial destaque pelo que "encerram de simbólico e pelo que influenciam a vida e o bem-estar das pessoas". Para ele, o bom funcionamento da coluna afeta a capacidade de levantar pesos, executar trabalhos e, até, na atividade sexual. Para ele (e também cita Haynal), a região lombar possui papel importante nas atividades básicas da vida, como "opor-se", "manter-se", "curvar-se", "ceder"... Seria o nó das lutas e dos fracassos.
Conclui, então, que situações que afetam a estabilidade e a segurança do indivíduo podem ser causadoras de dores nas costas.
E diz que a própria postura pode refletir o "estado de seu psiquismo", expressando uma linguagem corporal. Quem está triste apresenta uma postura arqueada, com os ombros curvados, como se carregasse "o mundo em suas costas". É uma posição que favorece o aparecimento de dores.
Cita Walters: No good back, no good job, no good home, no good anything. Ou seja, se as costas estão em mau estado, nada de bom emprego, bom lar, nada de bom...
Sim. E agora? Trato minhas costas, melhoro a postura e recupero a felicidade? Simples, assim?!
Não. As informações acima nos ajudam a compreender a origem de certas dores. E, portanto, os primeiros caminhos a serem percorridos para tratá-las. Por que estarei triste? Por que seria difícil para mim assumir essa tristeza? Ela é real ou imaginária? Será que exagero a importância do que a causa e desprezo tantas outras situações que podem me fazer muito feliz?
Corrigir a postura, alinhar seu movimento, cuidar se si, pode ser um importante passo para observar o mundo a partir de um ângulo diferente. E, em resposta, ser observado por ele -e todos- também diferentemente. Tenho acompanhado, no dia-a-dia, pessoas que, ao assumirem posturas diferentes, redescobrem seu mundo. Um círculo virtuoso, pois ao ganharem uma renovada auto-estima, corrigem ainda mais sua postura e preservam sua coluna vertebral e sua imagem, para si e para todos à sua volta!
segunda-feira, junho 22, 2009
Emoção, repressão e doenças...
Em "Quem ama não adoece", Dr. Marco Aurélio Dias da Silva nos faz refletir sobre a origem das doenças. Na 40a. edição, e, agora, revista, o livro apresenta bases científicas para demonstrar a teoria contida em seu título.
Ao referir-se ao estresse, descreve-o como uma situação natural de desequilíbrio. Momentos -inúmeros, a cada dia- em que saímos da homeostase (como se descreve o equilíbrio total) e somos afetados por elementos externos ou internos. Da reação ao barulho intenso à sensação de desamparo, tudo que nos afasta do "equilíbrio" causaria estresse.
"Emoção" é definida em psiquiatria como o "sentir" e a "expressão" deste sentimento. Para o autor, o desencadear dos processos emocionais aproxima-se do conceito e do mecanismo do estresse. Emoções básicas, como medo, ira ou amor, seriam, então, compreendidas por nosso organismo, como algo anormal, um desequilíbrio. Estresse.
O corpo reage ao estresse. Agita-se, prepara-se para uma descarga energética e química. Envolve, portanto, o Sistema Nervoso e o sistema endócrino (as glândulas).
Dr. Marco Aurélio conclui que se esta preparação (a descarga "endócrina") não desaguar naturalmente na movimentação dos músculos sobre os quais exercemos controle (voluntários) acabará sendo descarregada naqueles de movimentação involuntária, como os que comandam a ação do estômago, intestino, coração e vasos sanguíneos.
Eu comparo com a preparação dos homens das cavernas perante a ameaça real e pressentida de ser atacado por um grande animal. Respiração acelerada, pois os músculos precisarão de oxigênio para correr ou atacar. Da mesma forma, o coração acelera para poder levar mais rapidamente os nutrientes e o oxigênio às células musculares. Músculos tesam-se para agir mais rapidamente. Ao encontrar a ameaça, reagem, efetivamente. Correm, lutam, escalam, gritam... E há o deságue natural da adrenalina e demais substâncias injetadas no sangue pelas glândulas. É a busca constante do equilíbrio...
Esta maneira de observar o estresse combina com a visão de que exercícios físicos são necessários para reduzir -ou eliminar- seus efeitos.
Dentre outras conclusões, o autor nos lembra da importância de refletir sobre a repressão das emoções. Para ele, e de forma clara e intensa, tal repressão é extremamente maléfica ao organismo e deve ser evitada "a todo custo". Reprimir emoções teria o efeito de represar substâncias ativadoras e, pior, permitir que atuem sobre partes frágeis do corpo, partes sobre as quais não temos controle e que comandam nosso equilíbrio: coração, estômago... Resultado? Doenças.
Por fim -neste assunto específico- reforça a idéia que "não reprimir emoções" não significa esbravejar, "explodir", simplesmente. Dá um excelente exemplo. Três pessoas em um barco que, pelo efeito da correnteza, está sendo levado a uma grande queda d'água. O primeiro, passivo, fica imóvel e contém suas ações. O segundo levanta-se e xinga, reclama, procura culpar alguém. O terceiro pega o leme, começa a remar, tenta fazer o motor pegar e, se não tiver sucesso, pula na água e tenta salvar-se. Este último assumiu o medo -a emoção- e agiu. Agiu em direção a um resultado efetivo.
quinta-feira, junho 18, 2009
quarta-feira, junho 17, 2009
Ritos dos monges tibetanos (2)
Retorno a esse tema. A prática dos exercícios chamados "5 ritos" é vastamente analisada no "Livro 2", lançado em 2009. Não se trata de uma continuação do best seller "A Fonte da Juventude", de Peter Kelder, editado pela primeira vez nos EUA em 1939 e revisto pelo autor em 1985. É a confirmação. Uma radiografia da polêmica proposta de praticar 5 exercícios simples -mas vigorosos- e, com isso, promover rejuvenescimento.
A conclusão é bastante objetiva: cabelos, pele, coração, músculos, ossos, cérebro seriam beneficiados pela verdadeira "massagem" em 7 glândulas relacionadas ao crescimento e ao envelhecimento.
Finalização do Rito 5
No livro -o "Livro 2"- há uma pesquisa com praticantes recentes e antigos, leigos e médicos, céticos e aqueles que crêem fielmente... Há, também, uma revisão científica dos motivos que fariam deste conjunto de exercícios algo tão surpreendentemente mágico.
7 glândulas. 7 chacras. Os autores também criam uma referência entre a ciência ocidental e o conhecimento ancestral e milenar da cultura oriental.
Estou, sim, recomendando. São movimentos simples, de curta duração e bastante parecidos com exercícios de Pilates ou posturas de Yoga. Correção: Yoga e Pilates é que se parecem com eles. Uma questão de cronologia...
5 exercícios. A orientação é praticá-los diariamente. A princípio -no primeiro mês-, 3 repetições de cada. Na quinta semana, acrescente 2 repetições. Mais 2 a cada nova semana. Depois de algum tempo, você estará realizando 21 repetições. Você não precisará, segundo os autores, mais do que 21 repetições diárias de cada um dos 5 exercícios.
Há muito mais pessoas no mundo praticando do que podemos imaginar! Experimente e depois me escreva comentando.
quinta-feira, junho 11, 2009
CINCO "I"S
Ômar Souki apresenta o método. 5 momentos, para lembrar utiliza a letra 'i".
1. Imersão. Frente a um problema, sabemos que devemos fazer algo. Devemos, então, observar a questão a partir de ângulos diferentes. Devemos conversar com amigos, conhecidos e especialistas. Mergulhar, aprofundar, "viver" o problema intensamente.
2. Incubação. Resisto e não ajo. Evito atirar para todos os lados. Retiro-me, isolo-me e observo de longe minha vida e meus problemas, que, então, parecem menores. Espero pelo menos um dia antes de decidir algo.
3. Iluminação. Procure abrir espaço para que a solução apareça. Soluções começam a brotar depois de uma noite bem dormida.
4. Inovação. Aprimore sua abordagem. Soluções não vêm prontas, então trabalhe nela por alguns dias.
5. Implantação. Está feliz com a solução encontrada? Aja. A ação é essencial, fundamentada em reflexão e planejamento. Agindo de forma inteligente, conquistamos nosso desafios.
1. Imersão. Frente a um problema, sabemos que devemos fazer algo. Devemos, então, observar a questão a partir de ângulos diferentes. Devemos conversar com amigos, conhecidos e especialistas. Mergulhar, aprofundar, "viver" o problema intensamente.
2. Incubação. Resisto e não ajo. Evito atirar para todos os lados. Retiro-me, isolo-me e observo de longe minha vida e meus problemas, que, então, parecem menores. Espero pelo menos um dia antes de decidir algo.
3. Iluminação. Procure abrir espaço para que a solução apareça. Soluções começam a brotar depois de uma noite bem dormida.
4. Inovação. Aprimore sua abordagem. Soluções não vêm prontas, então trabalhe nela por alguns dias.
5. Implantação. Está feliz com a solução encontrada? Aja. A ação é essencial, fundamentada em reflexão e planejamento. Agindo de forma inteligente, conquistamos nosso desafios.
segunda-feira, junho 08, 2009
PROBLEMAS?
Aprendi que há estratégias para que os problemas sejam resolvidos. Uma delas, que eu sigo -pelo menos tenho tentado há anos!-, diz que, primeiro, precisamos "localizar" o problema. Depois, "dimensioná-lo". E, só então, partir para "neutralizá-lo". Parece simples, meio óbvio, não é? Veja, então que, mesmo com esta simplicidade toda, as pessoas teimam em tentar resolver suas dificuldades “pulando etapas”.
Você já parou para pensar que seu problema pode estar em outro lugar? Que você pode estar vendo apenas o reflexo dele, uma conseqüência, uma pequena parte visível dele. Onde, afinal, está o problema? Está em “gastar muito” ou em “ganhar pouco”? Está na “falta de tempo” ou no “excesso de tarefas”? Está no fato de “ter que agüentar tarefas maçantes” ou na “falta de experiência ou conhecimento”, que não te habilita a funções mais motivantes? Sim, pense: onde está o problema, na verdade?!
Certo, você já sabe onde está seu problema. Qual é, na realidade, a magnitude de sua dificuldade? Qual é sua dimensão? É um graaaaande problema, ou apenas parece ser? As pessoas estão valorizando demais, ou realmente estamos diante de um problema significativo? Uma eficiente maneira de dimensionar seu problema é imaginar quanto recurso –tempo, dinheiro, energia, suor...- parece necessário para enfrentá-lo. Ou, usar a teoria do “na pior das hipóteses”. O que de pior pode acontecer se o problema não for resolvido?
O problema está localizado e dimensionado. Você já sabe quantos soldados vai precisar, qual o tamanho de seu alvo e de quanta munição deve ter em estoque. É hora de agir. Vai procurar delegar mais e melhor suas tarefas, para poder realizar as importantes com atenção. Vai, também, fazer cursos e ler, para capacitar-se e merecer funções motivantes e mais agradáveis. Vai pensar em formas de gastar menos, se for difícil aumentar sua renda de imediato. Ou, ao contrário, vai focar em alternativas de aumento de renda, pois pode estar no limite de suas despesas. A diferença? Você estará enfrentando seus problemas com consciência!
Ômar Souki sugere o método dos 5 “i”s. Imersão, Incubação, Iluminação, Inovação e Implantação. Na próxima eu conto.
domingo, junho 07, 2009
Ritos dos monges tibetanos
Tenho citado a semelhança de certos exercícios de Pilates com os 5 que compõem os "Ritos Tibetanos", descritos por Kelver em "A Fonte da Juventude". Recorro a imagens de Revati Ma Dhyan, uma divulgadora cearense da prática e desafio a encontrar diferenças e semelhanças com o que foi criado e desenvolvido por Joseph Pilates.
O primeiro é praticamente uma brincadeira de criança. Girar, girar, girar... Rodopiar no sentido anti-horário, diz Kelver, ajudaria a desacelerar e relaxar.
O segundo é familiar. Eleva-se o tronco e as pernas, apóia-se nos braços e na base das escápulas. Respira-se normalmente, alongando-se o tempo todo.
O terceiro inicia-se de joelhos e promove a extensão da coluna numa grande curva para trás, relaxando ombros e a garganta.
O quarto é bastante conhecido do yoga. Senta-se e, com apoio invertido das mãos, eleva-se o tronco e alonga-se o pescoço numa posição de "mesa".
O quinto inicia-se deitado, peito para baixo. Estende-se os braços, deixando todo o corpo alongado, peito aberto, pernas estendidas, como na imagem. A seguir, eleva-se o quadril e finaliza com pernas estendidas na vertical, pés e mãos no chão, como num grande "V" invertido.
Uma ciência e prática milenar. Exercícios do Yoga e do Pilates, sem dúvida, inspiraram-se nestes ritos tibetanos. Experimente! A sugestão é realizá-los logo pela manhã. Mas, encontre o seu tempo e o seu local...
O primeiro é praticamente uma brincadeira de criança. Girar, girar, girar... Rodopiar no sentido anti-horário, diz Kelver, ajudaria a desacelerar e relaxar.
O segundo é familiar. Eleva-se o tronco e as pernas, apóia-se nos braços e na base das escápulas. Respira-se normalmente, alongando-se o tempo todo.
O terceiro inicia-se de joelhos e promove a extensão da coluna numa grande curva para trás, relaxando ombros e a garganta.
O quarto é bastante conhecido do yoga. Senta-se e, com apoio invertido das mãos, eleva-se o tronco e alonga-se o pescoço numa posição de "mesa".
O quinto inicia-se deitado, peito para baixo. Estende-se os braços, deixando todo o corpo alongado, peito aberto, pernas estendidas, como na imagem. A seguir, eleva-se o quadril e finaliza com pernas estendidas na vertical, pés e mãos no chão, como num grande "V" invertido.
Uma ciência e prática milenar. Exercícios do Yoga e do Pilates, sem dúvida, inspiraram-se nestes ritos tibetanos. Experimente! A sugestão é realizá-los logo pela manhã. Mas, encontre o seu tempo e o seu local...
sexta-feira, junho 05, 2009
quarta-feira, junho 03, 2009
Veja em 3D como será o Porto Sul da Bahia
Polêmico? Vale a pena ver as imagens, a argumentação, a posição dos Secretários do Estado...
segunda-feira, junho 01, 2009
POLÍTICA (por favor, talvez seja bom ler, eu sei que o assunto é...)
Dois artigos no Estadão deste domingo expressam com excepcional clareza o estado das coisas em política no Brasil. Política? Sim, somos, queiramos ou não, seres políticos. Não se ofenda, eu sei que você não tem um castelo e que, também, saberia na hora se depositassem milhares de reais na sua conta. Mas política se faz, na verdade, o tempo todo. Você sorri para a caixa da padaria? Não? De qualquer forma, sorrindo ou não, isso é política. O tempo todo estamos negociando, oferecendo, recebendo, solicitando, negando, comandando, sendo comandados...
Mas, os artigos. Boris Fausto, dentre outras coisas afirma que tratamos (eu, você, ele próprio...) o tema de política com certo desprezo. Especialmente essa política, a partidária, a brasileira... Ele diz que não é por ser um assunto irrelevante e, sim, porque cansamos de ver os mesmos velhos problemas e nunca resolvidos. Mas, como eu já disse aqui, ele escreve:
“Não se trata de sonhar com a formação de uma ampla opinião pública em que cada eleitor tenha plena consciência das regras do regime democrático e de seu papel como cidadão. Mas não há dúvida de que é muito difícil atrair um eleitorado decepcionado ao exercício de cidadania, dados os níveis de educação...”.
Ele fala do “caráter trangressor” da cultura política nacional. Leves transgressões são motivo de renúncia, no Reino Unido, ou suicídio, na Coréia do Sul. Aqui, diz o historiador, políticos estão “convencidos da legitimidade de procedimentos irregulares”. Passagens aéreas para parentes são uma garantia da estabilidade familiar? Pois não foi uma pesquisa que comprovou que, ao mesmo tempo em que a população condena a corrupção, afirma que faria do mesmo jeito se estivesse no poder?! Estariam apenas esperando a hora de morder o osso...
O outro artigo é de Daniel Piza. Usa de ironia e diz que “talvez os cidadãos devessem receber um auxílio-escândalo ou um adicional de insalubridade para, aí, sim, sair da anestesia moral e ir às ruas protestar”. Cita exemplos do absurdo momento de nosso país: “Renan Calheiros e Fernando Collor comandam a CPI da Petrobras”. Segundo Piza, são antigos inimigos, dispensam comentários e são, agora, a “tropa de choque” parlamentar do PT! Fala, também, do fato do “Senador Sarney receber auxílio-moradia” e dizer “eu não sabia” e todos aceitarem...
Sim, são exemplos. Historiadores, escritores, estão nos ajudando a interpretar nossa realidade. O que está acontecendo, na verdade? O que tudo isso significa? Qual deve ser nossa posição? O que podemos fazer?
Para mim, para reagir, estar informado é um passo importante. Ler, ler, ler. Eis minha pequena contribuição. Acho que você acabou de ler!
Mas, os artigos. Boris Fausto, dentre outras coisas afirma que tratamos (eu, você, ele próprio...) o tema de política com certo desprezo. Especialmente essa política, a partidária, a brasileira... Ele diz que não é por ser um assunto irrelevante e, sim, porque cansamos de ver os mesmos velhos problemas e nunca resolvidos. Mas, como eu já disse aqui, ele escreve:
“Não se trata de sonhar com a formação de uma ampla opinião pública em que cada eleitor tenha plena consciência das regras do regime democrático e de seu papel como cidadão. Mas não há dúvida de que é muito difícil atrair um eleitorado decepcionado ao exercício de cidadania, dados os níveis de educação...”.
Ele fala do “caráter trangressor” da cultura política nacional. Leves transgressões são motivo de renúncia, no Reino Unido, ou suicídio, na Coréia do Sul. Aqui, diz o historiador, políticos estão “convencidos da legitimidade de procedimentos irregulares”. Passagens aéreas para parentes são uma garantia da estabilidade familiar? Pois não foi uma pesquisa que comprovou que, ao mesmo tempo em que a população condena a corrupção, afirma que faria do mesmo jeito se estivesse no poder?! Estariam apenas esperando a hora de morder o osso...
O outro artigo é de Daniel Piza. Usa de ironia e diz que “talvez os cidadãos devessem receber um auxílio-escândalo ou um adicional de insalubridade para, aí, sim, sair da anestesia moral e ir às ruas protestar”. Cita exemplos do absurdo momento de nosso país: “Renan Calheiros e Fernando Collor comandam a CPI da Petrobras”. Segundo Piza, são antigos inimigos, dispensam comentários e são, agora, a “tropa de choque” parlamentar do PT! Fala, também, do fato do “Senador Sarney receber auxílio-moradia” e dizer “eu não sabia” e todos aceitarem...
Sim, são exemplos. Historiadores, escritores, estão nos ajudando a interpretar nossa realidade. O que está acontecendo, na verdade? O que tudo isso significa? Qual deve ser nossa posição? O que podemos fazer?
Para mim, para reagir, estar informado é um passo importante. Ler, ler, ler. Eis minha pequena contribuição. Acho que você acabou de ler!
Do fundo do baú...
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