sexta-feira, junho 26, 2009
Caridade e Generosidade
Ao discorrer sobre a forte relação entre os aspectos do psiquismo e as doenças, Dr. Marco Aurélio nos provoca um suspense, em "Quem ama não adoece"...
Se o que somos -e como é nossa saúde hoje- reflete conflitos do passado, em especial da primeira infância, como "corrigir" esta sina? Como provocar mudanças e, com isto, melhorar nossa saúde, curar doenças?...
No capítulo que ele próprio chama de "espinha dorsal" de seu livro, ele fala da possível chave para a questão: a generosidade.
Parece óbvio, repetitivo, mas a simplicidade é ilusória: "amar a nós mesmos".
Ele explica. Fortalecermo-nos interiormente e, por esta via, amarmos as outras pessoas, deixando de vê-las como inimigos em potencial.
Usar de generosidade. Há pessoas caridosas, que dão esmolas nas esquinas, organizam bingos beneficentes, distribuem sobras de comida na porta de casa. São, sim caridosas. Mas, às vezes são pessoas intolerantes, humilham seus empregados, trapaceiam nos negócios, são rancorosas e vingativas. Elas não são, então, generosas. Neste caso a caridade apenas serve para ocultar e aliviar sentimentos de culpa, grande "construtores de doenças".
A generosidade tem mais a ver com dar emoções, ao invés de dar coisas. É sua postura diante das pessoas. A capacidade de tolerar fraquezas e defeitos, procurar entender as razões das atitudes e dos comportamentos, mesmo aqueles que nos atingem. Não guardar ódio, nem alimentar sentimentos de vingança. Sentir-se como o outro se sente.
Sim, é exatamente como Dr. Marco Aurélio sugere que evitemos adoecer.
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