Há poucos meses a revista Superinteressante mostrou uma pesquisa de médicos da cidade de Boston, nos EUA. Eles estudam um grupo de pessoas que, em todo o mundo, alcançaram 110 anos de idade. O quê esses "supercentenários" têm em comum: há carnívoros e vegetarianos, mas todos mantiveram-se ativos mental e fisicamente durante toda a vida. Além disso, todos haviam desenvolvido uma especial habilidade para lidar com situações estressantes.
Fui pesquisar sobre a Psicologia Positiva e descobri pesquisas científicas consideradas bem validadas. Martin Seligman, na década de 1980, denominou "estilos atribucionais" dois modos distintos de se entender os acontecimentos. Estilo pessimista e estilo otimista. Segundo os pesquisadores, a maioria das pessoas alterna entre os dois estilos, mas há quem transite nos extremos.
Pessoas que pensam de acordo com o estilo pessimista, costumam, em primeiro lugar, culpar-se, veem a questão pelo lado pessoal e creem que, quando algo bom acontece, teria sido sorte ou uma situação que ele próprio não teria controle. Em segundo lugar, pensam que a situação ruim irá ser duradoura e a boa será momentânea. Terceiro, vivenciam a experiência negativa como algo que irá se infiltrar e influenciar outro setores de sua vida. Andrea Lages, em seu livro "Como o Coaching Funciona" cita um exemplo em que o pessimista briga com um amigo e acaba sentindo-se culpado, acha que a amizade terminou e que o amigo irá contar a muitas pessoas o ocorrido. No exemplo, ao iniciar uma nova amizade, aquele pessimista atribuirá o fato à boa vontade da outra pessoa, achará que a amizade não durará e que, de qualquer forma, isso não iria melhorar nada em sua vida.
O estilo otimista é o oposto. Não há sentimento de culpa pelas más situações e assume a responsabilidade pelas boas. Aquelas situações ruins, para o otimista, são eventos passageiros e as boas, persistentes. Ele considera as más situações incidentes isolados, enquanto as boas experiências são vistas como influências fortes em outras áreas da vida.
Os pesquisadores não consideram que o pessimista seria mais "realista" que o otimista. Há pessoas que preferem esperar o pior para não se decepcionar e isto não seria realismo.
E por que esta abordagem pode ser importante? Um estudo realizado em Harvard, há mais de 35 anos revelou que, de forma geral, homens jovens que explicavam os maus eventos com abordagem otimista apresentaram-se mais saudáveis ao atingir idades acima de 40 anos. A saúde do grupo pessimista "demonstrou uma acentuada deterioração que não poderia ser explicada através de qualquer outra variável, como estilo de vida e tabagismo."
Assim como existem alimentos tóxicos e prejudiciais, existem padrões de pensamento tóxicos e prejudiciais. Otimismo e esperança, para Lages, oferecem maior resistência à depressão diante da ocorrência de eventos negativos, melhor desempenho no trabalho e melhor saúde física. E Andrea Lages é firme: são posturas e comportamentos que podem ser adquiridos. Para ela, um coach (profissional de Coaching) com esta visão ajudará o cliente a pensar de forma mais otimista e, assim, poderá a enfrentar problemas com mais eficiência e terá grandes benefícios de longo prazo.
segunda-feira, agosto 29, 2011
domingo, agosto 14, 2011
Emagrecer com Coaching
Trecho de uma conversa entre um coach e sua coachee...
COACHEE- Eu já fiz de tudo! Não dá, não nasci para ser magra... Conheço tudo de alimentação diet, já fiz todos os tipos de exercícios e simplesmente há 10 quilos de gordura que grudaram em mim!
COACH- O que isto provoca em você?
COACHEE- Como assim? Provoca em mim? Sei lá!...
COACH- Sim, o que você sente quando pensa em tudo aquilo que acabou de falar?
COACHEE- Você não está entendendo... Eu não sei!
COACH- E se você soubesse? O que estaria sentindo?
COACHEE- Ah, vergonha, culpa, raiva...
COACH- Qual sentimento seria o mais forte?
COACHEE- Nunca pensei nisso... Acho que a raiva. Raiva de mim mesma!
COACH- Fale mais sobre isso.
COACHEE- Acho que no fundo eu poderia fazer mais e mais coisas para emagrecer...
COACH- O que você perderia se conseguisse emagrecer?
COACHEE- O quê?! Nada! Seria tudo de bom! Imagina... Perder? Se eu emagrecer seria a mulher mais feliz do mundo!
COACH- Sim, mas se houvesse perdas. Quais seriam?
COACHEE- Bom, sei lá, acho que eu teria que deixar de fazer churrasco com os amigos todos os finais de semana...
COACH- Por que esses churrascos são importantes para você?
COACHEE- É quando eu me sinto querida, as pessoas vêm à minha casa, a gente esquece de tudo e dá boas risadas...
COACH- E o que mais você poderia perder se emagrecer?
COACHEE- Acho que eu deixaria de ser o centro das atenções... Gordinha a gente pode reclamar, tem assunto, as pessoas chegam, conversam, querem ajudar. É, podemos dizer que se eu emagrecesse eu poderia, até, perder alguns amigos...
(e a conversa continuou...)
COACHEE- Eu já fiz de tudo! Não dá, não nasci para ser magra... Conheço tudo de alimentação diet, já fiz todos os tipos de exercícios e simplesmente há 10 quilos de gordura que grudaram em mim!
COACH- O que isto provoca em você?
COACHEE- Como assim? Provoca em mim? Sei lá!...
COACH- Sim, o que você sente quando pensa em tudo aquilo que acabou de falar?
COACHEE- Você não está entendendo... Eu não sei!
COACH- E se você soubesse? O que estaria sentindo?
COACHEE- Ah, vergonha, culpa, raiva...
COACH- Qual sentimento seria o mais forte?
COACHEE- Nunca pensei nisso... Acho que a raiva. Raiva de mim mesma!
COACH- Fale mais sobre isso.
COACHEE- Acho que no fundo eu poderia fazer mais e mais coisas para emagrecer...
COACH- O que você perderia se conseguisse emagrecer?
COACHEE- O quê?! Nada! Seria tudo de bom! Imagina... Perder? Se eu emagrecer seria a mulher mais feliz do mundo!
COACH- Sim, mas se houvesse perdas. Quais seriam?
COACHEE- Bom, sei lá, acho que eu teria que deixar de fazer churrasco com os amigos todos os finais de semana...
COACH- Por que esses churrascos são importantes para você?
COACHEE- É quando eu me sinto querida, as pessoas vêm à minha casa, a gente esquece de tudo e dá boas risadas...
COACH- E o que mais você poderia perder se emagrecer?
COACHEE- Acho que eu deixaria de ser o centro das atenções... Gordinha a gente pode reclamar, tem assunto, as pessoas chegam, conversam, querem ajudar. É, podemos dizer que se eu emagrecesse eu poderia, até, perder alguns amigos...
(e a conversa continuou...)
sexta-feira, agosto 12, 2011
Coaching
Estou iniciando uma atividade que pode te interessar. Você já ouviu falar de Coaching? Pois é, acabo de retornar do curso de formação em Coaching. Finalizei todos os módulos do curso da Sociedade Brasileira de Coaching, o mais conceituado do Brasil.
Coaching foi criado para todo mundo, mas quem aproveita, mesmo, são pessoas com grandes talentos, projetos, sonhos e objetivos e, por quaisquer motivos, acabam se envolvendo com outros projetos, com os sonhos de outras pessoas, cedem ao sentimento de incapacidade ou falta de tempo e, simplesmente, desperdiçam um potencial imenso de realização e felicidade.
Busquei ser coach porque, na prática, já faço isso. Seja na área do urbanismo, com Pilates, nas Avaliações Físicas, nas consultorias, apresentações, palestras e dinâmicas que desenvolvi para empresas, em meu blog Desacelere... No fundo, a intenção é dispor da minha formação e experiência para participar da ativação dos talentos e do potencial das pessoas, com grande respeito e sem julgamentos.
É um processo desenvolvido em 10 a 12 sessões de 1 hora. Normalmente são sessões presenciais, mas é comum usar a internet com voz e imagem. O que se espera, no final, é que o coachee (como se nomeia o cliente do coach) tenha uma visão clara de seus objetivos e dos caminhos para alcançá-los. Mais do que isso, saiba monitorar as etapas e respeitar, sempre, seus talentos reais. São várias alternativas previstas na metodologia e basta você fazer uma pesquisa breve na internet para confirmar o quanto as pessoas estão satisfeitas com o coaching.
Pode ser a conquista de um emprego, uma virada na empresa, um promoção e uma nova remuneração; também pode ser uma conquista afetiva, uma faxina geral na vida pessoal, um novo hobby; pode significar a independência financeira. Coisas que, na verdade, não se calcula o valor.
Fale comigo sobre isto. Pense em você ou num amigo, amiga, parente. Vamos criar uma onda de sucesso e realização pessoal!
terça-feira, agosto 09, 2011
Alavanca para o sucesso
Há uma técnica que se propõe a acelerar e viabilizar o processo de desenvolvimento pessoal e profissional. Seu nome é coaching.
Coaching, coach, coachee... Acostume-se com este vocabulário. Em breve, todos seus amigos de sucesso terão um coach. Seu coach terá um coach!
Coach é um profissional que se preparou, foi habilitado e possui talento para assessorar seus clientes, os coachees. Não é um guru, mas um “técnico”, um “maestro”, que acompanha, mobiliza, motiva, ajuda a organizar pensamentos e o ritmo das ações.
Coaching é um processo objetivo e baseia-se em uma sequência de sessões –ou reuniões, ou encontros- em que se abrem “gavetas e pacotes” em busca dos talentos, da motivação e da organização das idéias do coachee. Em aproximadamente dez sessões sonhos podem ser expostos, objetivos podem ser claramente definidos e será criado, finalmente, clima para se estabelecer um plano de ações completo, abrangente e, muito importante, com objetivos possíveis.
Seu dia-a-dia muitas vezes te afasta das ações realmente importantes. As prioridades acabam se confundindo e o fim do dia pode estar carregado de pequenas –ou grandes- frustrações. Dez anos podem passar e você pode até acabar esquecendo-se de quais eram seus sonhos. O sucesso de um processo de coaching pode significar a opção por conquistar o emprego tão desejado ao invés de resignar-se em trabalhos desestimulantes, abrir sua empresa ao contrário de permanecer trabalhando em casa sem projeção no mercado, um rendimento que proporcione conforto a você e sua família substituindo um aperto financeiro e grande desgaste pessoal.
Não é mágica. Demanda trabalho, concentração, comprometimento. Considera todas as limitações e dificuldades, mas, ao identificar talentos e habilidades reais, programa sua utilização efetiva e monitora os resultados, passo a passo.
Quer experimentar? Converse com um coach, faça uma primeira reunião de coaching-coachee e pergunte a quem já passou por isso. Em poucos dias sua vida poderá ser bem diferente.
Iniciei minha atividade como coach a partir do encerramento dos módulos 1 e 2 do curso de formação da SBC - Sociedade Brasileira de Coaching. O primeiro desafio é divulgar e explicar o que é este processo, ainda desconhecido fora dos grandes centros.
Coaching, coach, coachee... Acostume-se com este vocabulário. Em breve, todos seus amigos de sucesso terão um coach. Seu coach terá um coach!
Coach é um profissional que se preparou, foi habilitado e possui talento para assessorar seus clientes, os coachees. Não é um guru, mas um “técnico”, um “maestro”, que acompanha, mobiliza, motiva, ajuda a organizar pensamentos e o ritmo das ações.
Coaching é um processo objetivo e baseia-se em uma sequência de sessões –ou reuniões, ou encontros- em que se abrem “gavetas e pacotes” em busca dos talentos, da motivação e da organização das idéias do coachee. Em aproximadamente dez sessões sonhos podem ser expostos, objetivos podem ser claramente definidos e será criado, finalmente, clima para se estabelecer um plano de ações completo, abrangente e, muito importante, com objetivos possíveis.
Seu dia-a-dia muitas vezes te afasta das ações realmente importantes. As prioridades acabam se confundindo e o fim do dia pode estar carregado de pequenas –ou grandes- frustrações. Dez anos podem passar e você pode até acabar esquecendo-se de quais eram seus sonhos. O sucesso de um processo de coaching pode significar a opção por conquistar o emprego tão desejado ao invés de resignar-se em trabalhos desestimulantes, abrir sua empresa ao contrário de permanecer trabalhando em casa sem projeção no mercado, um rendimento que proporcione conforto a você e sua família substituindo um aperto financeiro e grande desgaste pessoal.
Não é mágica. Demanda trabalho, concentração, comprometimento. Considera todas as limitações e dificuldades, mas, ao identificar talentos e habilidades reais, programa sua utilização efetiva e monitora os resultados, passo a passo.
Quer experimentar? Converse com um coach, faça uma primeira reunião de coaching-coachee e pergunte a quem já passou por isso. Em poucos dias sua vida poderá ser bem diferente.
Iniciei minha atividade como coach a partir do encerramento dos módulos 1 e 2 do curso de formação da SBC - Sociedade Brasileira de Coaching. O primeiro desafio é divulgar e explicar o que é este processo, ainda desconhecido fora dos grandes centros.
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