sábado, março 05, 2011
Low Hanging Fruits
Às vezes aprendemos com expressões ancestrais de outras culturas. Foi o caso, aqui no Desacelere, em 18/01/2009, de Rust Never Sleeps. Uma pérola que já foi, inclusive, título de um álbum memorável de Neil Young.
Agora, em "A Empresa Verde", um livro de Elizabeth Laville, encontro outra intrigante expressão: "Low Hanging Fruits"...
A princípio, é simples. Em administração, ou em planejamento, ocupemo-nos, primeiro, das tarefas mais simples e que tenham efeito imediato. Devemos -ou deveríamos- colher os frutos mais baixos e mais fáceis de serem colhidos, antes de nos preocupar com aqueles "mais altos" ou de alcance dificultado.
Uma versão britânica da Lei do Menor Esforço.
Tudo faz sentido. Até lembrarmos que muitos apenas colhem os Low Hanging Fruits. No trabalho, na vida, nos relacionamentos. Afinal, eles são atraentes pela facilidade. Por outro lado, quantos frutos muito mais saborosos, carnudos, coloridos simplesmente foram desperdiçados, apodreceram ou apenas foram saboreados pelos que ousaram escalar a árvore, correr os riscos, inventar instrumentos...
Low Hanging Fruits deve ser, então, o início e, nunca, o objetivo.
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