sábado, dezembro 19, 2009

Você tem filhos adolescentes? Veja essa pesquisa inédita do IBGE!

A Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (Pense) apresenta informações sobre as condições de vida do estudante, em investigação inédita no IBGE sobre o tema e, também, a primeira na história do Instituto em que os próprios entrevistados responderam ao questionário diretamente no computador de mão. Essa forma de coleta de informações deu privacidade aos informantes para responderem questões sobre família, saúde, violência, uso de álcool e drogas e comportamento sexual.

As informações, divulgadas ontem (18/12/2009) mostram que mais da metade dos 618,5 mil estudantes de escolas particulares e públicas, que frequentam o 9º ano do ensino fundamental, nas capitais e no Distrito Federal - a maioria na faixa de 13 a 15 anos - são inativos ou insuficientemente ativos1 em relação à prática da atividade física. Considerando somente as alunas, o percentual chega a quase 70%. Aproximadamente 80% deles assiste TV por duas horas ou mais por dia, quando duas horas é o limite recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Já o consumo de guloseimas e de refrigerantes superou o de frutas frescas. O consumo de frutas frescas foi de 31,5%, enquanto a proporção de alunos que consumiram guloseimas, em cinco dias ou mais na semana anterior à coleta da pesquisa, foi de 50,9%, e o percentual de estudantes que consumiram refrigerantes foi de 37,2%.

Feijão é o alimento saudável mais consumido entre os estudantes

Dentre os marcadores de alimentação saudável foram verificados maiores percentuais de consumo para o feijão (62,6%), sendo mais elevado entre os escolares do sexo masculino (68,3%) que do feminino (57,4%) e entre alunos das escolas públicas (65,8%) em comparação aos das escolas privadas (50,1 %).

A maioria dos estudantes nas capitais brasileiras e Distrito Federal tinha o costume de fazer cinco ou mais refeições na semana com a presença da mãe ou responsável, chegando a 62,6% do total, sendo a menor freqüência observada em Salvador (54,3%) e a maior, em Florianópolis (72,7%).

No consumo de hortaliças em cinco dias ou mais na última semana, a diferença maior ficou entre os alunos das escolas privadas (34,3%) diante os das escolas públicas (30,4%). Não foram observadas diferenças significativas entre os sexos (feminino: 31,3% e masculino: 31,2%) para o total da pesquisa.

As frutas frescas foram consumidas em cinco dias ou mais, na semana anterior à investigação, por 31,5% dos escolares, não havendo diferença significativa por sexo ou dependência administrativa da escola para o total das capitais e do Distrito Federal. Já o consumo de leite foi maior entre os escolares do sexo masculino (58,3%), do que entre os do sexo feminino (49,4%), assim como foi maior entre alunos de escolas privadas (60,7%) do que entre os de escolas públicas (51,7%).



O número de alunos se achando magros era maior que o de se achando gordos

A pesquisa avaliou a percepção dos alunos sobre sua própria imagem corporal, nas categorias: magro ou muito magro, normal, gordo ou muito gordo. Achavam-se magros ou muito magros 22,1%. A proporção de escolares do sexo masculino que se perceberam magros ou muito magros foi de 23,0%, enquanto no sexo feminino foi de 21,4%. Já 17,7% disseram estar gordos ou muito gordos. Os escolares do sexo feminino observaram-se desta forma em 21,3% dos casos.

Estavam fazendo alguma coisa seja para perder, ganhar ou manter o peso 62,8% dos alunos. O percentual era maior entre as mulheres (65,0%). Porém, chama a atenção que um terço das alunas (33,3%) estava fazendo alguma coisa com a intenção de perder peso. Para o sexo masculino, a freqüência encontrada foi de 60,2%. Esse percentual foi distribuído da seguinte forma: perder peso (20,9%), ganhar peso (17,9) e manter peso (21,4%). Por fim, 6,9% relataram que vomitaram e/ou ingeriram medicamentos ou fórmulas para controle do peso sendo o menor percentual encontrado em Florianópolis (4,7%) e o maior em Boa Vista (9,8%).



Você pode ver e baixar o relatório completo, com os comentários e a análise dos resultados, em (copie e cole no seu navegador): http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/pense/comentarios.pdf

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