domingo, outubro 11, 2009

"Revolução Verde" na China


Thomas Friedman, comentarista político do The New York Times, em seu artigo publicado hoje no jornal O Estado de São Paulo, traz informações sobre a mudança de cor na revolução chinesa. O que antes era vermelho, agora é... Verde!

Sim, os líderes chineses sabem que muitos do seu povo já enfrentam dificuldade para respirar, nadar, pescar, cultivar e beber. E reconhecem que isto acontece devido à poluição causada por seu "motor de crescimento" movido a carvão e petróleo. Ele nos lembra que a necessidade é a mãe da invenção. Na opinião de Friedman, a decisão chinesa de avançar ecologicamente equivale ao que significou o lançamento do Sputnik, pela União Soviética -o primeiro satélite artificial. E, naquela época, esta surpresa impeliu os EUA a investir em ciência, tecnologia, educação...

"Não estaremos comprando brinquedos da China. Compraremos carros elétricos, painéis solares, baterias e softwares de eficiência energética."

O autor lembra que os líderes chineses são, em sua maioria, engenheiros e sabem que, mesmo que a mudança climática seja um trote, a demanda por energia limpa vai crescer à medida em que incluirmos 2,5 bilhões de habitantes na Terra até 2050. E finaliza convocando" os EUA a investir em tecnologias limpas e evitar que a Câmara de Comércio americana, depois de "vender a alma americana" às velhas indústrias de carvão e petróleo, use sua influência e impeça o Congresso de aprovar legislação que incentive energias renováveis.

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